O risco de Curitiba estar fora da Copa do Mundo é uma realidade. Há algum tempo, jornalistas que acompanham mais de perto as obras do estádio alertavam para o atraso nas obras e até mesmo para a possibilidade de a cidade não ser mais sede da Copa. É o caso do colunista da Gazeta do Povo, Celso Nascimento, que descreveu todos os impasses envolvendo as obras na Arena , mas foi duramente criticado por torcedores e taxado como anti Copa do Mundo.
Pouco tempo depois, após vistoria no estádio, o secretário geral da Copa confirmou o cenário trágico e a real possibilidade de as obras não ficarem prontas no prazo e Curitiba sair do mapa do mundial.
Em seu ultimato, Valcke deu o prazo de até o dia 18 de fevereiro para que os impasses estejam resolvidos e a obra prosseguindo em ritmo acelerado.
A esperança agora está nas mãos do governo estadual, que enfrenta problemas financeiros, da prefeitura municipal, que parece não estar muito disposta a gastar com o estádio, e do Atlético Paranaense. Juntos o trio tem que arrecadar cerca de R$ 45 milhões para deixar o estádio pronto.
Uma tarefa difícil em tão pouco tempo.
O mais contraditório em tudo isso é que antes de todo o reboliço dos novos estádios e construções, a Arena da Baixada era o estádio mais moderno do país e visto como o mais pronto para o mundial.
Por inúmeros fatores, a maioria deles alheios ao próprio estádio, agora tem-se que conviver com o fantasma da Copa que veio e foi embora e a possibilidade dos envolvidos ganharem o troféu fiasco do ano.