A cultura do feijão foi uma das mais prejudicadas com o período de chuvas na região, afirma o engenheiro agrônomo Josnei Silva Pinto, do Departamento de Economia Rural (Deral). As constantes chuvas registradas no mês de dezembro e janeiro atrapalharam a colheita, que ocasionou a perda de qualidade do feijão colhido. “O chamado grão ardido e grão brotado faz com que o produto perca qualidade e por consequência perde preço de venda”, afirma o engenheiro.
Segundo os técnicos que percorrem as lavouras, os pequenos produtores foram os mais prejudicados. "No momento ainda é cedo para quantificar o número de produtores que tiveram que atrasar suas colheitas" comentaram os técnicos.
Esta semana é de intenso trabalho no campo, já que os produtores estão aproveitando a estiagem para por em ordem o que não pode ser resolvido no período das chuvas.
As culturas da batata e cebola também tiveram suas colheitas atrasadas já que dependem do solo seco para serem colhidas. As culturas de soja e milho se beneficiaram do tempo já que, para elas, as chuvas são favoráveis.