Se tudo não passar de “balão de ensaio” Guarapuava poderá ter uma divisão de votos entre, no mínimo, seis candidatos a deputado estadual. Esse é o cenário delineado até esta semana quando três partidos da base política do prefeito Cesar Silvestri Filho anunciaram que terão candidaturas próprias. Estas se somarão à candidatura já certa do deputado estadual Artagão Junior (PMDB), ao possível candidato Cezar Silvestri (PPS).
A dúvida fica por conta do “ninho tucano” abalado com uma nova denúncia feita pelo Ministério Público ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) contra o deputado Bernardo Carli que alça voos na região. Com duas ações em trâmite como rescaldo da última campanha eleitoral, o parlamentar poderá ficar inelegível.
Nas hostes petistas é dada como certa a candidatura do médico e ex-vereador Antenor Gomes Lima, embora paire dúvida se o PT prefere tê-lo como postulante à Câmara Federal ou à Assembleia Legislativa do Paraná.
A novidade da semana, porém, está patrocinada pelo PSD, PHS e Solidariedade. O PSD anunciou a “dobradinha” Edony Kluber e Celso Góes, a federal e estadual, respectivamente. Embora o ex-ouvidor do município Claudio Andrade tenha assegurado que o PHS tem como alvo a capital brasileira com o nome do empresário Julio Agner e que apoiaria o candidato a estadual que fosse indicado pelo prefeito Cesar Filho, o presidente do partido David Matos teve outro discurso na imprensa guarapuavana ao dizer que o partido também apostará numa das vagas da Assembleia. Os nomes cogitados são o da socióloga Maria Magdalena Nerone e do empresário Valdir Grígolo.
O recém formado Solidariedade, que empossa o vereador Elias Rodovanski como presidente da Comissão Provisória, na noite desta sexta feira (30), também anuncia que terá candidato a deputado estadual. A incógnita está no PPS, partido do prefeito, que ainda não se manifestou quanto à possível candidatura de Cezar Silvestri de volta à Assembleia Legislativa. Uma vez confirmada, os demais partidos da base devem recuar as pré-candidaturas.