Na manhã desta terça feira (25) o prefeito Cesar Silvestri Filho deu posse a 26 novos profissionais que passarão a atuar no serviço público, principalmente na área de saúde e dentro da Fundação Proteger. Durante a cerimônia de posse, que aconteceu no plenário da Câmara Municipal, Cesar Filho juntamente com o presidente da Câmara, Edony Kluber,e com o presidente da Fundação Proteger, José Silton Justus, comentaram sobre a responsabilidade dos novos servidores.
“A responsabilidade do funcionário público é muito grande” comentou Edony. “Nós da Fundação Proteger sempre trabalhamos pressionados. O Ministério Público, a população, os vizinhos, a imprensa sempre está em cima de nós por tratarmos de crianças. Por isso ou fazemos um serviço bem feito ou fazemos um serviço bem feito” explicou José Silton. “Enfermeiros são uma das principais peças dentro da área da saúde principalmente quando falamos em saúde familiar, que é algo que acreditamos, por isso da importância da função de vocês” disse Cesar Filho, aos novos enfermeiros contratados.
Ao todo 12 servidores foram convocados pelo edital 003/2014 para ocupar vagas administrativas e dentro do setor de saúde. Eles irão atuar nas funções de oficial administrativo, fiscal geral, fiscal tributário, auxiliar administrativo, servente de limpeza, assistente social e enfermeiro
Fundação Proteger
Já dentro da Fundação proteger, 14 nomes foram chamados para preencher os cargos de atendente social, agentes de serviços gerais, motorista e oficial administrativo. Segundo Justus, os novos servidores fazem parte de um processo de reformulação da fundação, que atualmente atende cerca de 400 crianças entre 0 e 17 anos em situação de risco e também é responsável por quatro casas lares, um berçário e um acolhimento especial.
De acordo com o presidente da fundação, os novos profissionais irão preencher a vagas de outros que deixarão a entidade, devido a uma ordem judicial que pediu a demissão de todos os funcionários celetistas que foram contratados pela instituição. Desde outubro de 2011 uma Ação Pública pede o afastamento de todos os funcionários, mas segundo Silton, somente na gestão de Cesar Filho é que houve o interesse em regularizar a situação e contratar novos profissionais para ocupar as vagas.
Ainda de acordo com Justus, uma nova política do ECA e seguida pela administração municipal busca a substituição da mãe social por outros funcionários. Dessa forma mais pessoas farão o trabalho que antes era feito por uma mãe social, dividindo assim a responsabilidade pelas crianças entra várias pessoas.
Pelo entender de Justus, até o momento a nova forma de trabalho vem surtindo efeito e as crianças tem aprovado. Contudo, algumas dificuldades vem sendo encontradas como o custo, que antes girava em cerca de R$ 3 mil e hoje chega aos R$ 15 mil, e a qualificação. “Não há uma escola que formate atendentes sociais. Eles não podem ser modelados como as outras profissões. Cada criança é de um tipo e terá que ter um tratamento diferente. Temos todos os tipos de criança lá, a bonitinha, certinha que aceita todo o tipo de tratamento à aqueles que já são usuários de drogas, roubam e estão ligados a violência” finalizou.