Às 18 horas desta quarta-feira (26) terá início na sede do MP-PR em Curitiba (Rua Marechal Hermes, 751, Centro Cívico), o seminário “A atuação do Ministério Público no enfrentamento à drogadição". O evento, que prosseguirá na quinta-feira (27 de fevereiro), reunirá especialistas na área jurídica, em farmacologia, psiquiatria, políticas públicas em saúde mental e redução de danos. Durante o seminário, será lançado o Projeto Semear, estratégia do Ministério Público do Paraná para o enfrentamento ao álcool, crack e outras drogas.
Voltado a integrantes do MP-PR e também à comunidade, o seminário visa a ampliação do debate acerca de assuntos como: a formação de rede de serviços para o atendimento a dependentes químicos; os efeitos da droga no cérebro humano; o discurso da propaganda de bebidas alcoólicas; a necessidade de políticas públicas de prevenção e de tratamento; a questão da redução de danos; a desarticulação econômica do tráfico; entre outros. Do ponto de vista institucional, será discutida, ainda, a atuação do MP no enfrentamento às drogas e as consequências do tráfico no dia a dia das Promotorias. Conheça abaixo a programação completa e os palestrantes do evento.
Com o seminário, o Comitê do Ministério Público do Estado do Paraná de Enfrentamento às Drogas e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) buscam, também, proporcionar aos integrantes do MP-PR, bem como aos interessados na temática, conhecimento multidisciplinar na área, possibilitando uma atuação mais efetiva nas questões relacionadas à drogadição.
Semear
Durante o evento, será lançado o Projeto Semear, estratégia do Ministério Público do Paraná para o enfrentamento ao álcool, crack e outras drogas. O projeto pretende promover a atuação integrada de promotores de Justiça e servidores do MP de diferentes comarcas, visando à implementação de políticas públicas de prevenção e atendimento aos usuários de substâncias psicoativas. Atuando como articulador de uma rede de serviços voltada aos usuários de drogas e coibindo o tráfico, o MP buscará um trabalho que reflita não somente na área criminal – onde o impacto das drogas é sentido diretamente – mas também em áreas que são afetadas de forma indireta, como a saúde pública, a de proteção às crianças e aos adolescentes, aos idosos, combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, defesa dos direitos humanos e da educação.