Infraero entrega reformas aeroporto de Foz do Iguaçu em maio

O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu recebe há dois anos a maior reforma dos seus 40 anos. As obras somam R$ 70 milhões em investimentos. As mudanças vão do terminal de recepção – dobrará sua capacidade e atenderá quatro milhões de passageiros/ano – até às melhorias na pista, que deverão ficar prontas até o fim de maio. As informações são de Jean Paterno n'O Paraná.

Inaugurado em 1974, o aeroporto dá suporte a um dos principais destinos turísticos brasileiros, uma das portas de entrada para turistas de todo o mundo que virão ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo. De 16 mil metros quadrados, o terminal passa a ter área superior aos 20 mil metros. As melhorias garantiram a implantação de novos balcões de atendimento, esteiras e elevadores. A área de embarque doméstico ganhou mais 860 metros, e a internacional 425.

As mudanças incluem a ampliação do número de vagas no estacionamento, na área destinada aos aviões em terra e também melhorias no centro da pista, no espaço empregado pelas aeronaves nas decolagens e aterrissagens. O trabalho começou no último trimestre do ano passado e está rigorosamente em dia, segundo o superintendente da Infraero, Eduardo Renato Ludwig. O compromisso é de entregar a obra até o dia 31 de maio, a exemplo do que ocorre com parte dos aparelhos e equipamentos de infraestrutura nacional que serão usados por conta da Copa do Mundo.

Em função das intervenções na pista, o aeroporto não faz a recepção de aeronaves no período das 7h às 12h. “Ao contrário do que ocorre em outros com obras de madrugada, aqui o horário com menos voos é justamente esse da manhã. Uma das vantagens é poder aproveitar a luminosidade natural, o que acelera os trabalhos”, conforme Ludwig. Somente as melhorias na pista consomem R$ 8,4 milhões. Com a ampliação, a estrutura terá condições de dobrar o número de voos diários, hoje na casa dos 21. “Desde que diluídos ao longo do dia e não concentrados em uma pequena janela de horários, esse avanço é perfeitamente possível”, conforme o superintendente.