22/08/2023


Geral

Segunda célula do Aterro Sanitário está em pleno funcionamento

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Com investimentos na ordem de mais de R$ 600 mil reais, o Aterro Sanitário Municipal já conta com o funcionamento da segunda célula,  dentro da programação do projeto que prevê a implantação de oito células no total. Em visita ao local nesta quarta feira (12), o secretário de Meio Ambiente Celso Alves de Araújo explicou a série de ações executadas pela equipe da Secretaria em parceria com a Surg, no monitoramento de controle ambiental.

A lona de uma polegada implantada em cada célula bloqueia a passagem de líquido impedindo que chegue ao solo. Também faz a drenagem de chorume e gás, que através das torres de capitação é jogado na atmosfera.

O chorume é  o líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos. Esses processos, somados com a ação da água das chuva, se encarregam de levar compostos orgânicos presentes nos lixões para o meio ambiente. Também é uma mistura de água e resíduos da decomposição do lixo. Pode infiltrar-se no solo dos lixões e contaminar a água subterrânea. O chorume possui alta concentração de Demanda Biológica de Oxigênio (DBO).

A cobertura diária realizada pelos funcionários impede que o lixo fique exposto como determina o plano de gestão do aterro. “Nada pode ser jogado no corpo híbrido. Por isso as três Lagoas de Tratamento Biológico do chorume estão em pleno funcionamento”, destaca Celso.

O técnico Instituto Ambiental do Paraná (IAP) Marco Antônio Silva conta que recebe um relatório trimestral da equipe de gerencia o aterro. “No novo processo de licenciamento primamos por este controle e a presença de um responsável capacitado aqui, no caso o engenheiro ambiental, facilita o cumprimento destes trâmites”. O técnico diz que precisam ser obedecidas as três fases do processo licenciatório – licença prévia, licença de Instalação e operação obedecendo a um plano de gestão.

 “ Verificamos um esforço muito grande do município para uma redequação de tudo o que havia. Num raio de 100 km não existe um aterro como o de Guarapuava”, parabeniza o técnico do IAP.

O Engenherio Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Cleverson Luiz Dias Mayer,  reforça a importância dos investimentos e das obras que ocorrem no local. “A ação faz com o aterro sanitário esteja em boas condições para receber novos resíduos, diminuindo riscos ambientais que podem ocorrer se não houver uma readequação constante”.

Estão previstas no plano de gestão da Secretaria de Meio Ambiente  a otimização e aperfeiçoamento da reciclagem, cursos de formação para  operadores ecológicos e para a própria população, afim de reduzir o volume de materiais reciclados que chegam ao aterro, além da  ampliação da receita dos catadores do município, segundo o secretário Celso Araújo.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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