A farra com os veículos da Prefeitura de Prudentópolis

Apesar de todo o esforço do Ministério Publico, a cada dia que passa fica a impressão que efetivamente a administração municipal de Prudentópolis está sem comando. E quando não há um projeto administrativo eficiente, ou não se sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve.

O prefeito Gilvan Agibert (PPS) e o vice Adelmo Klosowski (PR) gastam o tempo dizendo que não trabalham sob pressão. Mas pera lá, sob pressão? Quer dizer que os produtores que estão há seis anos sem receber atenção nas estradas e que estão pressionando por um direito constitucional, estão errados?

Ta bom então.

Mas se os dois não trabalham sob pressão, sem pressão também não estão trabalhando.

Enquanto centenas de famílias estão amargando prejuízos por não conseguirem trabalhar, pois não têm acesso decente às lavouras, amigos de Gilvan e Adelmo e funcionários públicos participam da farra com os veículos da frota municipal.

Não vou nem entrar no mérito do que é ilegal ou imoral. A atuação do MP já reduziu, e muito, essa bagunça com os veículos. O próprio prefeito é um exemplo de uso errado do veículo público, pois já foi flagrado diversas vezes com o carro oficial em frente a bares em Prudentópolis. Lógico, visitando a base, é o argumento do nobre prefeito.

Porém, nos últimos dias, novamente a administração deu provas de que não tem projeto de dessenvolvimento coletivo e depende exclusivamente do resultado das coletas com o pires na mão de Gilvan e Adelmo em Curitiba e Brasília para realizar obras para a população.

Obras, somente com cortesia com o chapéu alheio.

E o povo? Bom, o povo… agora acabou o futebol e não tem mais como e nem porque ir ao estádio iluminado com R$ 1 milhão.