É lamentável, lastimável, inaceitável e irritante.
Pode parecer que este fato não existe, mas ele interfere diretamente na formação do caráter e da personalidade de dezenas de crianças.
Recebi o relato emocionado de crianças da localidade de Matão, no interior de Prudentópolis.
Vou usar o mês de fevereiro como referência. Neste mês, os alunos de Matão, que estudam no Colégio de Tijuco Preto, tiveram um índice de FREQÜÊNCIA, isso mesmo, FREQÜÊNCIA, de 25%. Ou seja, foi tudo ao contrário.
Essas crianças choram ao contar a vontade que têm e o porquê não podem ir para à escola.
Na comunidade de Matão, a Prefeitura de Prudentópolis não realiza trabalhos de recuperação das estradas há seis anos, então dá para se imaginar como estão.
Esse fato deveria ser levado muito em conta. Não entendo como um prefeito, como um vice prefeito, como um secretário de Educação, como vereadores, como sei lá mais quem, não se sensibiliza com uma situação dessas.
Ridículo é ouvir o prefeito Gilvan Agibert (PPS) e o vice Adelmo Klososwski (PR) irem para a rádio e dizere que o que está acontecendo em Matão tem motivação política.
Esuqeçam a política. Esqueçam os partidos.
Pensem nos estudantes. Pensem em quem será o futuro do município.
Chega de birra. Hora de trabalhar.
Um dia, alguém vai pôr o município em ordem. Essa é a esperança de quem acredita num futuro melhor para todos.
E o povo? Bom, o povo… tá com saudade de ver futebol no estádio que teve reformas de R$ 1 milhão.