Acusado de descaso e perseguição étnica, o prefeito de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert (PPS), foi denunciado judicialmente em Brasília por um grupo de ciganos na Associação de Preservação da Cultura Cigana (Apreci) e Associação Internacional Maylê Sara Kali (AMSK).
A denuncia foi motivada pela expulsão do grupo, que estava acampado em um Parque de Exposições sem utilização do Município (LEIA AQUI SOBRE A EXPULSÃO DOS CIGANOS DE PRUDENTÓPOLIS), ordenada pelo prefeito. Em nota oficial, o grupo acusa o prefeito de “desrespeito étnico e falta de consideração com uma mulher grávida que também estaria no acampamento”.
O assunto foi abordado pela Rede Sul de Notícias, que recebeu correspondência dos ciganos, enfatizando o caso.
TEXTO ENVIADO À RSN, NA ÍNTEGRA:
“Olá Cristina
Agradeço em nome do povo Cigano sobre a reportagem de expulsão dos Ciganos de Prudentópolis , pois enviei a reportagem a APRECI Associação de Preservação da Cultura Cigana e AMSK Associação Internacional Maylê Sara Kali que fizeram a denúncia judicial em Brasilia contra o Prefeito.Os governos Municipais devem garantir respeito étnico pelos cidadãos brasileiros de etnia romani que ali se encontram e que se respeite o PNDH garantindo um local digno ao povo itinerante . Relembrando que fere a Constituição o direito de ir e vir e também entre essas 10 famílias acampadas em Prudentópolis se encontrava uma mulher gestante que devia ser acolhida e não expulsada para ter o bebê na estrada. Está em anexo a denúncia se vc quiser publicar o Povo Cigano agradece.
Obrigada …Nais Tuke Cristina
Att,
Profe. pedagoga Gilce Primak Niquetti”
DENUNCIA CONTRA O PREFEITO, NA ÍNTEGRA