CREA e AENVAPI participam de discussão do plano diretor em Laranjeiras do Sul

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná e a Associação dos Engenheiros do Vale do Piquiriguaçu estão participando das audiências públicas para a elaboração do plano diretor de Laranjeiras do Sul. O último encontro, realizado na ACILS (Associação Comercial e Empresarial de Laranjeiras do Sul), na sexta-feira, 11, tratou do anteprojeto de lei de uso e ocupação dos solos.

Na audiência pública, representaram o CREA-PR e a AENVAPI o presidente da associação, engenheiro civil Gerson Luiz Boldrini, e o inspetor de Laranjeiras do Sul, engenheiro agrônomo Josieno Mendes Pereira. De acordo com Boldrini, o Conselho tem participado ativamente da revisão do plano diretor do Município. Entre as sugestões dadas estão aspectos técnicos, como recuos de obras de engenharia, taxa de ocupação do solo e a postura diante das áreas de preservação permanente.

Para o engenheiro civil, a participação do CREA-PR nas discussões do plano diretor de Laranjeiras do Sul é fundamental. “Toda a discussão norteará o trabalho dos engenheiros, porque definirá como serão conduzidos todos os aspectos pertinentes à elaboração e execução de um projeto por parte do profissional”, ressaltou.

Pereira considera importante a participação do Conselho no debate por dois motivos. “É importante justamente pelo fato do CREA-PR ter seus profissionais diretamente ligados aos assuntos abordados nos planos diretores municipais (uso do solo, construções, proteção de água). Mas, principalmente, pelo fato de termos conhecimento que outras pessoas da sociedade não os têm, devendo o CREA-PR se impor como forma de contribuir à sociedade”, salientou.

As audiências públicas continuam, discutindo outros temas, como código de posturas, código de obras, dentre outras leis anexas ao plano diretor. Ainda não há data definida para as reuniões seguintes. Mas Boldrini pede a participação dos profissionais do sistema CONFEA/CREA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia). “Todos deveriam participar para poderem dar sua opinião. Cada trabalho que o profissional elaborará no futuro dependerá do que está sendo discutido atualmente”, comentou.