* Por Cristina Esteche
(Na foto, Gilberto Grzeszezeszyn, presidente do PT em Guarapuava)
A modernização do sistema de gerenciamento do PT (Partido dos Trabalhadores) em Guarapuava e a falta de requisitos internos exigidos pelo partido, como a realização do PDE (Processo de Eleições Diretas), provocaram a destituição do diretório, agora comissão provisória no município.
De acordo com o presidente do PT em Guarapuava, Gilberto Grzeszezeszyn, essa “queda”, no entanto, não influencia no andamento e na organização do partido. “Durante essa modernização no sistema em todo o território nacional constatou-se que muitos municípios possuíam pendências”.
A diferença entre diretório e comissão provisória é que o primeiro é eleito em convenção com um prazo determinado de vigência. A comissão provisória é formada por um número inferior de participantes e é nomeada pela executiva do partido, de instância superior, com um prazo de validade por ela determinado.
Durante vários anos as comissões provisórias foram utilizadas como meio para organizar o partido e prepará-lo para a realização da convenção encarregada de eleger o diretório. De acordo com Gilberto, um entendimento entre os diretórios estadual e municipais, após a identificação dos problemas, optou pela volta à condição de comissão provisória até que o partido se organize e em 2015 durante a Pedex (Processo de Eleição Direta Extraordinária) retorne a ser diretório.
O PT em Guarapuava possui 700 filiados registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Desde 31 de março, quando Gilberto assumiu, o PT realiza reuniões quinzenais, além das extraordinárias, nessa fase de regularização do partido.