Não sei até que ponto a informação tem fundamento, mas como vem de uma fonte que convive diariamente com o assunto, resolvi publicar: o custo da Rodoviária Municipal de Guarapuava, que ainda está em processo litigioso na Justiça, estaria beirando os R$ 100 milhões (para ser mais exato, R$ 98 milhões).
A questão é fruto de uma pendenga judicial entre a Construtora Jonas Sanchez e o Município de Guarapuava, que se arrasta desde o primeiro mandato do ex-prefeito Fernando Ribas Carli, há cerca de 20 anos. Na época, a Prefeitura faltou com pagamentos alegando problemas estruturais na obra e, desde então, o caso vem passando de prefeito para prefeito, sem uma solução.
Para os padrões iniciais, era uma obra grandiosa, acima das necessidades dos passageiros e das possibilidades do Município. Mais da metade do prédio ficou vazia (a parte superior nunca foi utilizada adequadamente) e a manutenção, precária. Além das poucas empresas que operam e uma única lanchonete, a Secretaria Municipal da Agricultura está lá instalada – uma forma que a atual administração municipal encontrou para, também, ocupar os espaços vazios.
Na Justiça, prevalece a velha máxima, de que pode até tardar, mas dificilmente falha. Um dia o processo vai ter um desfecho e adivinhem para quem vai sobrar a conta…