22/08/2023

Desorientado

Guarapuava – O dever de um comunicador é de informar a população, mas uma prática que vem sendo constante na cidade é a tentativa de indução à opinião pública objetivando “jogar” a comunidade desavisada contra a Câmara de Vereadores, bem ao estilo do “samba do crioulo doido”.
Primeiro foi o caso do aterro sanitário. O prefeito Fernando Ribas Carli encaminhou à Câmara um projeto de lei pedindo créditos adicionais especiais superiores a R$ 1 milhão para, segundo a Prefeitura, continuar as obras iniciadas junto ao lixão municipal. O pedido foi rejeitado pela maioria dos vereadores porque na legislação anterior a Câmara já havia liberado quase o mesmo valor solicitado e para a mesma finalidade.
Durante entrevista coletiva convocada pela Prefeitura para tratar desse tema não faltou a tentativa de indução pela culpabilidade dos vereadores. Não colou.
Agora a “bola da vez” é a situação caótica em que se encontram os bairros e parte do centro da cidade.
Quem deve executar obras é a administração municipal, oficialmente chamada de “Executivo” e não os vereadores a quem cabe a função de legislar, ou seja, criar leis, e fiscalizar o Executivo.
Para melhor entendimento: executar obras, manter a infra-estrutura da cidade são algumas das atribuições pertinentes ao Executivo (administração municipal).

Cristina Esteche

Jornalista

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