Suspeitas de queimar mãe para raptar bebê participam de audiência nesta segunda

Por Cristina Esteche

As duas mulheres suspeitas de queimar a mãe para roubar  um bebê  na Vila Santana participam da primeira audiência do processo às 13h30 desta segunda (16), no Fórum Desembargador Guarita Cartaxo em Guarapuava.

O crime aconteceu em junho de 2013, após as mulheres terem se aproximado de Ana Paula Galeski, mãe de um menino, sob a alegação de que seriam da Pastoral da Criança. De acordo com o pai do bebê, Leandro Correia Santana, em 30 de maio as duas mulheres retornaram  à casa da família e ofereceram um emprego a Leandro na Colônia Samambaia no distrito de Entre Rios, onde ele deveria se apresentar em 1º de junho, dia programado para o rapto do bebê.

Na data combinada, Leandro saiu de casa e foi quando as mulheres chegaram, fizeram café e ofereceram a Ana Paula, que desmaiou em seguida. Na casa, também estava um sobrinho do casal com 10 anos de idade. De acordo com o depoimento do menino, Ana Paula desmaiou e foi levada para o quarto. Em seguida, houve uma explosão e a casa pegou fogo queimando a mãe. Ela ficou internada até 24 de junho num hospital especializado em queimaduras em Londrina onde morreu.

O bebê  estava sendo raptado, quando foi retirado das mulheres por vizinhos. O menino foi entregue ao pai.

Em 22 de agosto, assistindo um noticiário nacional, o então delegado adjunto da 14ª Subdivisão Policial, Alysson de Souza, ficou sabendo de um caso semelhante ocorrido em Santa Bárbara D’Oeste em São Paulo. As duas mulheres, identificadas como Angela Nicoliche e Aparecida Marta Nicolete  foram presas. Uma delas é usuária de crack.

Segundo a tia do bebê, a audiência de hoje poderá ser por teleconferência. “Ainda não sabemos se as duas mulheres estarão aqui, mas a possibilidade é que elas sejam ouvidas por teleconferência”, disse Larissa Ferreira à Rede Sul de Notícias.