Em diversos bairros de Guarapuava, a população vem enfrentando problemas com os pontos de ônibus. No bairro Santa Cruz, em algumas ruas, além da falta de cobertura os pontos são invadidos por mato e terra.
Matagal de terreno baldio invade ponto de ônibus sem cobertura. Foto: Caio Budel
Para Marilene Rocha, aposentada que usa o transporte coletivo todos os dias, o problema maior é quando chove. “Ficar com sombrinha em um lugar sem cobertura muitas vezes não adianta de nada, principalmente com o vento daqui. A gente entra no ônibus todo molhado”.
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Rua no bairro Santa Cruz sem sinalização de ponto de ônibus. Foto: Caio Budel
Em outras regiões, as paradas de ônibus não possuem sinalização, o que confunde muitas pessoas. “Aqui no Santa Cruz tem um monte de lugar que todo mundo fica aglomerado na calçada esperando o ônibus porque ali é um ponto de parada mesmo, mas não tem cobertura nem placa avisando”, conta a dona de casa Silvana Rocha.
No Centro, o problema se repete em ruas como a Capitão Rocha, onde alguns pontos são marcados por estacas de madeira e outros só possuem a sinalização de parada, sem cobertura.
Para tentar reverter este quadro, a Prefeitura de Guarapuava começou a instalação de novos pontos de ônibus na cidade. O primeiro foi instalado na XV de Novembro, entre as ruas Pedro Siqueira e Afonso Camargo, Alto da XV. O projeto da Surg e da Secretaria de Habitação e Urbanismo busca proporcionar mais conforto aos usuários do transporte coletivo. Feita de acrílico e ferro, a estrutura possui cobertura, assento central e barra de apoio, oferecendo dois tipos de descanso a quem os utiliza.
Ponto de ônibus instalado na XV de Novembro possui proteção lateral, diferente dos atuais que só contam com a parte de cima fechada. Foto: Caio Budel
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação, o abrigo, que servirá como proteção do sol, chuva e vento, terá três modelos diferentes. “O primeiro modelo terá cobertura para passeios, mais estreitos, como há na região central da cidade. O segundo terá um fechamento lateral parcial igual ao já instalado na rua XV. Já o terceiro possui um fechamento maior para locais com passeios amplos, como praças, por exemplo”, explica César Sanchez, engenheiro de tráfego da Companhia de Serviços de Urbanização de Guarapuava (Surg).