22/08/2023

Morgue Story, de Paulo Biscaia, é tema do ciclo de leituras dramáticas

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Da redação, com assessoria – Editado por Cristina Esteche

Dedicado a explorar as possibilidades do horror e da violência como forma de linguagem artística, o trabalho do diretor teatral Paulo Biscaia é o tema deste mês do ciclo Teatro Paranaense em três Atos – história, leituras dramáticas, depoimento. A leitura de “Morgue Story – Sangue, baiacu e quadrinhos” será dirigida por Edson Bueno, na próxima terça-feira (dia 22) no Miniauditório do Teatro Guaíra, às 19h30, em Curitiba.

Biscaia é formado em artes cênicas pela PUC-PR e tem mestrado em artes pela Royal Holloway University de Londres. Em 1997 ele criou a produtora de teatro e cinema Vigor Mortis, inspirada no teatro francês Grand Guignol, com temas ligados ao horror e violência gráfica. Paulo Biscaia também é professor no curso de teatro da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), e se dedica ao cinema; dirigiu a versão de uma de suas peças mais conhecidas, justamente Morgue Story, de 2009. Ele também dirigiu “Nevermore – Três Pesadelos e um Delírio de Edgar Allan Poe”, em 2011, e “Nervo Craniano Zero”, em 2012.

“Nervo Craniano Zero” foi apresentado no prestigiado Spooky Movie International Horror Film Festival, de Washington, e recebeu os prêmios de melhor diretor no New Orleans Horror Film Festival e de melhores efeitos no Thriller Chiller de Grand Rapids, em Michigan (EUA); e os prêmios de melhor filme no Montevidéu Fantástico (Uruguai), melhor filme estrangeiro no Another Hole in the Head (San Francisco – EUA).

Exibido em mais de 30 festivais internacionais, Morgue Story recebeu oito prêmios, incluindo o de melhor atriz para Mariana Zanette no Buenos Aires Rojo Sangre, e de melhor filme de horror no festival independente de Illinois (EUA). Também foi escolhido o melhor filme de horror no Swansea Bay Film Festival e no Heart of England Film Festival, ambos na Inglaterra. 

PRÓXIMOS 

O ciclo de leituras dramáticas acontece uma vez por mês, sempre enfocando obras de autores paranaenses com direção de diretores premiados no Gralha Azul nos últimos dez anos. Até agora foram apresentados trabalhos de Eddy Franciosi, Manoel Carlos Karam, Edson Bueno e de Glauco Flores de Sá Brito, que dá nome ao Miniauditório. Logo depois da leitura é sempre gravado depoimento dos participantes do evento, para integrar a memória do teatro paranaense.

As próximas leituras serão no dia 19 de agosto, texto de Mario Bortoloto com direção de Maurício Vogue; dia 16 de setembro, o texto “Foz”, de Raul Cruz, com direção de Letícia Guimarães. Para o dia 14 outubro está agendado um texto a ser definido pelo diretor Márcio Abreu; para 8 de novembro está prevista leitura de “Trecentina”, de Enéas Lour com direção de Ana Rosa Tezza; e para 9 de dezembro, texto de Laerte Ortega a ser escolhido pelo diretor Roberto Inocente.

A entrada no Auditório Glauco Flores de Sá Brito é gratuita em todos os eventos do ciclo, realizados sempre às 19h30. Alunos de teatro que comparecerem a 75% das leituras receberão certificado de Extensão Universitária emitido pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP).

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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