22/08/2023
Segurança

Promotora que pediu prisão de funcionários se reúne com comissão

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* Por Rogério Thomas e Cristina Esteche

Cerca de 200 pessoas, entre funcionários e diretores dos hospitais São Vicente de Paulo e Santa Tereza, estão nesse momento em frente a sede do Ministério Público de Guarapuava, onde realizam um ato de repúdio pela prisão de dois colegas de trabalho. (Leia aqui sobre a prisão). O grupo está realizando o manifesto em repúdio à prisão determinada pela Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública.

Os manifestantes estão vestidos de preto e portando faixas e cartazes, onde consideram abusiva a prisão dos dois funcionários.  

Na chegada ao MP, os manifestantes encontraram o promotor Mauro Dobrowolski, que defendeu a instituição, mas destacou que o caso será investigado. O promotor destacou ainda, que o flagrante da prisão dos dois funcionários não foi organizada pelo Gaeco, mas sim por dois policiais que integram o Grupo. “O Gaeco enquanto instituição não teve nenhuma participação no caso. A prisão foi realizada por dois policiais que fazem parte do Grupo, mas não houve uma ordem superior. A ação foi organizada pela Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública”, destacou Mauro Dobrovolski.

Nesse momento (11h15), uma comissão, composto por diretores dos dois hospitais, está reunida com a promotora que determinou a prisão dos dois funcionários. Os manifestantes permanecem em silêncio em frente ao MP, aguardando a definição do encontro.

 O médico pediatra Marco Aurelio Bisineli, que foi o pivô da situação, disse à Rede Sul de Noticias que não houve irregularidade no atendimento à criança. “Eu estava saindo do hospital quando fui abordado pela tia do pai da criança. Ela me pediu uma consulta particular e eu retornei e prestei o atendimento que ela solicitou. O procedimento foi normal. O procedimento do Ministério Público foi equivocado, mas não podemos questionar a instituição. Foi uma atitude isolada da promotora que gerou essa situação”, enfatizou o médico, que está prestando solidariedade aos manifestantes.

Cristina Esteche

Jornalista

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