Estamos às vésperas das eleições nacional e estaduais. Porém, se puxarmos um pouco na memória parece que estamos vivendo as eleições municipais de 2012, pois uma cena proporcionada por pessoas que não entendem o significado de ESTADO DEMOCRÁTICO, está se repetindo em Guarapuava. Placas de candidatos estão sendo destruídas, num ataque imbecil à democracia e ao direito de publicidade em período eleitoral.
O que mais chama a atenção é que muitas placas da candidata Cristina Silvestri (PPS), que busca uma vaga na Assembléia Legislativa do Paraná, estão sendo destruídas da mesma maneira que as placas do então candidato a prefeito em 2012, Cesar Filho (PPS). Ou seja, tudo indica que a mesma, ou mesmas, pessoa, ou pessoas, estão agindo novamente.
As placas têm as fotos da candidata Cristica cortadas e depois são jogadas em outros pontos da cidade. Assim foi com o candidato Cesar Filho.
Mas o que pensa quem pratica um crime contra a democracia como esse? Qual a vantagem que leva ou a pedido de quem está praticando os atos de vandalismo. Se é por conta própria é um criminoso e deve ser tratado como tal. Se segue a orientação de um "líder político" é um "pau mandado", mas tem sua dose de culpa frente à Justiça, pois é coautor da infração e também deve ser denunciado.
E porquê alguém está se irritando com as placas? Um sábio politico já dizia que "placa não vota" e se alguém está desesperado na conquista de votos, conquiste eleitores, apresente propostas, idéias ou projetos. Reuna a comunidade, defenda seus ideais, mas deixe as placas em paz.
O povo não se ilude mais com tal demonstração de imbecilidade. Se alguém está quebrando placas para agradar outro alguém, lamento, mas o tiro pode sair pela culatra. Ou, pior, se alguém está mandando outro alguém destruir as placas, prova que não tem capacidade para exercer um cargo público.
Eleição é um exercício da democracia. Quebrar ou destruir placas é caso de polícia.