22/08/2023

Ah! O debate

Embora candidatos dissessem que a sua participação no debate seria propositiva, mais uma vez, os ataques marcaram a última apresentação na tevê, antes das eleições. O confronto aconteceu na noite dessa segunda (30), organizado e transmitido pela RPC (Rede Paranaense de Televisão). O alvo principal foi o governador Beto Richa. Primeiro, por estar em mandato; segundo por ser o primeiro colocado nas pesquisas de intenções de votos. Os senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffman se uniram para atingir o “tucano” que não se intimidou e partir também para o confronto. A cobrança surgiu de todas as partes, acalorando o debate, onde não faltaram piadas, insinuações e críticas. O telespectador que entrou em contato com este blog não gostou. O eleitor está cansado de promessas, de troca de acusações. Já não sabe mais em quem acreditar. Situação agravada por falsas expectativas, por factoides, por mentiras deslavadas que buscam “brincar” com a pouca boa fé que ainda resta do eleitor. Já na chegada na RPC, Requião disse aos repórteres de plantão que a “bala de prata” anunciada por ele como sendo uma bomba contra Richa, foi uma invenção da Globo para aumentar a audiência. Ora bolas, ter coragem de fazer essa afirmação quando ele mesmo [Requião] propagou aos quatro cantos, é no mínimo achar que o eleitor é bobo. Mas afinal, são coisas de Requião. Beto Richa deu a resposta ao dizer o senador “vasculhou” a sua vida e não encontrou nada, derrubando a tese da “bala de prata” (aquela que é fatal para lobisomem).

Gleisi Hoffman, por sua vez, também não deixou para menos e divulgou o site www.beto nãocumpre.com.br, que mostra promessas da campanha feitas pelo governador em 2010 e que não teriam sido cumpridas. A defesa de Richa veio em seguida quando o governador citou levantamento realizado pela Gazeta do Povo, publicado em agosto, dizendo que cumpriu 76% de seus compromissos de campanha.

O debate teve a participação dos candidatos Bernardo Pilotto (PSol), Geonisio Marinho (PRTB), Ogier Buchi (PRP) e Tulio Bandeira (PTC).

Enfim, cartas postas na mesa, pelo sim e pelo não, agora resta ao eleitor decidir qual é o melhor nome para que o Paraná que acredita.

Cristina Esteche

Jornalista

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