Ferida aberta!

Os dois vereadores de Guarapuava que pleitearam subir degraus na política acabaram com resultado negativo nas urnas. Edony Kluber, presidente da Câmara de Vereadores, não chegou a 11 mil votos. Votação irrisória para quem pretendia chegar à Câmara Federal num partido, PSD, onde precisaria de 90 mil votos. Elias Rodovanski, do Solidariedade, atingiu pouco mais de cinco mil votos para a Assembleia Legislativa do Paraná. 

Terminado o pleito, fica a lição de  ue alguma coisa está fora de ordem. Elias Rodovanski ainda estreia na política. Cumpre o primeiro mandato como vereador e apostou na comunidade evangélica para conseguir os votos necessários. Não foi desta vez. Já Edony Kluber, veterano na política local, não conseguiu  “decolar” nem mesmo dentro do próprio grupo do PSD e demais partidos que compõem o grupo ao qual pertence. Dissidências internas marcaram a campanha desde o primeiro momento.

Passadas as eleições, é hora de avaliar perdas e ganhos. Ainda há tempo de rever o que e porque não deu certo.

A recuperação da imagem da Câmara de Vereadores, como Edony propagou durante a campanha, ainda não aconteceu.  Maculado por desvios de recursos, funcionários “fantasmas” e prisão do ex-presidente Admir Strechar,  o Legislativo Municipal  continua perdendo para si mesmo.  Para o povo não importa se não há mais escândalos contínuos como aconteciam antes. O primeiro “arranhão”  aconteceu com a aprovação do aumento dos subsídios dos vereadores, prefeitos e secretários municipais já no início da atual gestão. E disso o povo não esqueceu.