O executivo-chefe da Nestlé, Paul Bulcke, disse nesta quinta feira (16) que a empresa está em "alerta" com o surto de vírus ebola na África Ocidental, importante região produtora de cacau.
Segundo ele, "esse surto afeta a nós e a sociedade em geral", afirmou em teleconferência com analistas após a divulgação dos resultados financeiros da companhia.
A Nestlé não possui fábricas em Serra Leoa, Guiné ou Libéria, os mais afetados pelo ebola, mas tem ajudado a Cruz Vermelha no combate ao vírus, com doação recente de 100 mil francos suíços (US$ 106 mil).
O objetivo é evitar que a doença chegue à Costa do Marfim e Gana, vizinhos à região epidêmica e principais produtores mundiais do cacau, que respondem por mais da metade da oferta global – matéria-prima do chocolate.