22/08/2023
Cotidiano

Ruas de Entre Rios estão em péssimas condições

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Guarapuava – A fartura de grãos e cereais do distrito de Entre Rios contrasta com a precariedade das ruas, com vários trechos intransitáveis. Sem manutenção, as ruas da Colônia Vitória têm atormentado motoristas, pedestres e moradores que utilizam as vias diariamente. Em dias de chuva, o local mais parece um festival de buracos e lama.
Em pouco tempo na localidade já foi possível registrar o intenso movimento de veículos, com destaque para os caminhões, que mesmo trafegando em baixa velocidade sofrem com as péssimas condições. A Avenida Emilio Lack, que dá acesso à Colônia Vitória e ao Colégio Estadual D. Pedro I, é uma amostra de como a região se encontra. “O transporte escolar sofre por causa dessa situação, mas não é só esta rua que está nessas condições, e sim na Colônia inteira e já faz um bom tempo. Dá para escolher em qual buraco cair, pois opções na faltam”, diz a diretora do colégio, Viviane Guiné. Segundo ela, desde que mora na Vitória, há quatro anos, nunca viu um maquinário fazendo a manutenção na rua onde reside. “Geralmente, quando há uma manutenção, é feita pelo pessoal da Cooperativa Agrária”, comenta.
A reclamação também é reforçada por outros funcionários da escola D. Pedro I. “É preferível andar pelas estradas de chão”, observa Sandro Gonçalves. “Precisamos de mais atenção, pois nossas ruas estão abandonadas”, aponta Izabel Bonfim.
Helena Schlafner, que mora e dirige um negócio na Avenida Paraná, acredita que a única forma de reverter a situação é unindo forças. “Se o povo não se mobilizar vai ficar sempre desse jeito. É um total descaso com os moradores e com a Agrária e Agromalte, responsáveis pela grande arrecadação do município, pois sai muito dinheiro daqui”.
A Cooperativa Agrária, localizada na Colônia Vitória, em Entre Rios, ao longo dos seus 58 anos se tornou uma das principais empresas do setor privado de Guarapuava e, consequentemente, grande geradora de postos de trabalho e impostos da cidade e do centro-sul do Paraná. No segmento industrial, a maltaria Agromalte, que está em fase de expansão, elevará a produção de 140 mil toneladas ao ano para 220 mil.

Cristina Esteche

Jornalista

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