* Por Rogério Thomas, com informações de Diario Catarinense
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) concluiu as investigações sobre a Operação Leite Adulterado III. Nos dez dias previstos em lei para a fase de investigação, 50 pessoas foram ouvidas, em 16 interrogatórios dos investigados presos, e mais 34 inquirições e interrogatórios entre testemunhas e outros envolvidos.
Na operação, que está sendo conduzida pela Justiça do Estado de Santa Catarina, origem das denuncias, são investigadas onze empresas, uma delas com sede em Candói e outra em Toledo, no Paraná. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a investigação criminal apurou que o leite cru in natura era vendido para seis empresas que o comercializava:
– Danone (Amparo-SP)
– Szura (Candoi-PR)
– Shefa (Amparo-SP)
– Bell (Herculândia-SP)
– G.O.P. Alimentos do Brasil/Arbralat (Toledo-PR)
– Terra Viva/CooperOeste (São Miguel do Oeste-SC)
As empresas investigadas também produziam queijos das marcas Cordilat, Boa Vista, São Domingos, Anita e Monte Claro.
Com essas informações em mãos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá fazer a rastreabilidade dos produtos para saber quais lotes foram usados para produzir quais produtos e para quais mercados.
A equipe de Promotores de Justiça que atua no caso em conjunto com o Promotor de Justiça da Comarca de Quilombo tem agora cinco dias para analisar a prova obtida na investigação e apresentar a denúncia-crime ao Juiz de Direito da Comarca de Quilombo, dando início à fase judicial.