Cristina Esteche – Foto: Mirante da Serra
A falta de matéria prima para a pavimentação asfáltica e a dispensa de maquinário alugado para conter despesas neste final de ano, deixam os serviços da Surg (Serviço de Urbanização de Guarapuava) mais lentos. Porém, há a confirmação de que tudo que foi iniciado tem continuidade e vai ser concluído até dezembro deste ano.
Moradores do Loteamento Mirante da Serra, por exemplo, reclamam que as obras estão paralisadas há cerca de dois meses. “Não temos respostas e a propaganda oficial diz que o serviço está concluído, inclusive com galerias pluviais”, disse Jean Carlos Vargas.
De acordo com o diretor presidente da empresa de economia mista, da qual a Prefeitura é a maior acionista, Fernando Damiani, as duas empresas que fornecem o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) para a capa asfáltica estão sem material. “Isso impede que possamos concluir as ruas que estão prontas para receberem a capa asfáltica”. Segundo Damiani, para conter despesas típicas de final de ano, as máquinas alugadas também foram dispensadas. “Estamos trabalhando apenas com o maquinário próprio.”
Porém, as obras iniciadas serão concluídas até dezembro próximo. Esse é o caso da rua principal e das laterais esquerdas do Mirante da Serra. “Vamos pavimentar as 15 ruas, mas neste ano vamos concluir o que foi iniciado”, diz Damiani. Para que isso aconteça, os serviços continuam. Na Avenida Aragão de Mattos Leão o trabalho continua e 50% das obras já estão prontas. Na Vila São João, rua João de Barro, a base está pronta faltando apenas a capa asfáltica, o mesmo acontecendo na Amapá no Bairro Boqueirão . Na Vila Planalto, a rua Salvador Gomes, recebe galerias pluviais. Já no distrito de Palmeirinha as obras seguem em ritmo acelerado. “É que os recursos são oriundos de emenda parlamentar”, diz Damiani.