Da redação, com assessoria – Editado por Cristina Esteche
A técnica de como utilizar barro e capim para a construção de moradias autossustentáveis e, portanto, de baixo custo atraiu acadêmicos de engenharia civil, biologia e outros cursos acadêmicos na I Oficina de Bioconstrução. O evento foi promovido pelo Laboratório de Ideias, um projeto da Prefeitura de Guarapuava que tem o artista Andy Troc como coordenador. Este foi o primeiro curso do projeto que começa neste ano.
O curso gratuito foi conduzido pelo artista plástico Alex Kua, na chácara onde mora, na Serra do Guabiroba, em Guarapuava.
Durante o sábado (17), os participantes aprenderam e puderam ver como construir um espaço utilizando com recursos da natureza sem prejudicar o meio ambiente. ''Passar o meu conhecimento sobre bioconstrução é uma forma de serviço para o planeta e uma forma de ajudar as pessoas, mudando a visão que elas têm sobre sua própria moradia. Utilizamos elementos da natureza e reciclamos materiais, construindo de forma saudável'', disse Alex Kua, que possui construções nesse sistema na sua propriedade.
O manejo da terra, colheita do capim e a construção de paredes foram algumas das atividades desenvolvidas pelo grupo. O estudante de Engenharia Civil, Matheus Martini, achou a experiência muito valiosa e gratificante. ''Gostei muito do que aprendi e pretendo ter uma casa própria com a bioconstrução. Uma moradia de barro chama atenção e estamos em uma tendência sustentável'', ressalta. A estudante de Biologia, Amanda Raulik, conta que sempre teve vontade de aprender essa forma de construção. Ela ficou surpresa ao saber que uma oficina sobre o tema seria realizada em Guarapuava. ''Eu sempre estou em busca de experiências diferentes e aprender sobre a técnica de construir com terra sempre me chamou atenção. Quando fiquei sabendo que teria isso em Guarapuava, fui correndo me inscrever''.
A oficina aconteceu durante todo o dia. Os alunos também ajudaram a preparar as refeições naturais e praticaram yoga.