22/08/2023
Segurança

Cadeia pública de Guarapuava continua com superlotação

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Da redação 

A superlotação e presos na Cadeia Pública de Guarapuava é um dos problemas constantes. Nesta segunda (02), por exemplo, são 294 presos que se “amontoam” em celas, numa estrutura construída para abrigar 120, segundo a carceragem.

Aliada à fragilidade da cadeia, o número excessivo de presos é uma das principais causas de tentativas e fugas. Se em 2015 está sendo registrada a primeira tentativa de arrebatamento, em 2014 presos tentaram fugir duas vezes e a polícia conviveu com duas fugas em massa.

Em janeiro de 2014, um preso simulou passar mal e pediu atendimento médico. Porém, o agente penitenciário que o atendeu foi feito refém e 26 presos fugiram.  No dia 10 de fevereiro , , com cordas, “tereza”(cordão feito com lençóis), serras, pé de cabra e alicates, mais 22 presos tiveram ajuda externa e também ganharam as ruas da cidade.

Durante o ano uma das tentativas de fuga repetiu a estratégia de passar mal e pedir atendimento médico. Porém, a carceragem chamou a Polícia Militar para levar o doente até a Urgência Municipal, o preso ficou bom e tentou escapar, mas foi recapturado.

No dia 04 de fevereiro de 2014, às  16h05min,  policiais militares se deslocaram até a Cadeia Pública, onde detentos fizeram uma escada humana e um dos presos estava tentando alcançar o muro para uma eventual  fuga. Os policiais efetuaram um disparo contra o muro do solarium, frustrando a tentativa.

Cristina Esteche

Jornalista

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