22/08/2023
Política

App-Sindicato marca assembleia para quarta

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Com App-Sindicato, editado por Bárbara Franco 

O Comando de Greve do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato) marcou nessa quarta feira (26) uma Assembleia Estadual para próxima quarta feira, 04 de março, às 9h em Curitiba.

De acordo com a App-Sindicato durante a assembleia serão definidas as próximas ações da paralisação. Também serão discutidas as propostas que o governo apresentou durante os debates da negociação e educadores definirão o futuro da greve geral, onde a categoria pode decidir por suspender a greve ou dar continuidade a ela. A greve já dura 18 dias e aproximadamente um milhão de alunos da rede estadual de ensino devem seguir sem aulas até a data da assembleia.

A decisão contraria a expectativa do governo de que o ano letivo fosse, enfim, iniciado na segunda-feira (2). "Ao contrário do que foi dito pelo Beto Richa (PSDB), as escolas não estão em condições de receber os alunos”, afirmou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

Ainda segundo Hermes o fortalecimento da luta deve continuar até que a categoria decida o futuro da greve. “Até lá a greve continua. Estamos pedindo para que todos permaneçam firmes no movimento porque consideramos que são insuficientes as respostas que o governo apresentou até agora da nossa pauta de reivindicações”. Hermes destaca que as escolas ainda não têm condições de receber os alunos. “Também ouvimos vários diretores que apresentaram a incapacidade das escolas de receber os alunos nesse momento”, destaca.

De acordo com o sindicalista, a categoria precisa de mais tempo para amadurecer as propostas feitas pelo governo e avaliar se as negociações foram satisfatórias. Outro fator para a demora na convocação da assembleia é o prazo estatutário, de 48 horas de antecedência. "Entendemos coletivamente que as propostas feitas até agora são insuficientes. Há um descrédito muito grande com a palavra do governo e até com o que é colocado no papel, porque eles nem sempre cumprem", afirmou Leão.

Um dos principais entraves para o fim da greve, segundo o sindicalista, é a indefinição quanto ao pagamento das promoções e progressões atrasadas, que somam mais de R$ 90 milhões.

Cristina Esteche

Jornalista

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