Cristina Esteche
A Feira de Cães que acontece aos sábado, no Calçadão da Rua XV de Novembro, pode deixar de existir. O aviso foi dada pelo funcionário do Canil Municipal, Aldonei Bonfim, o Dognei à Rede Sul de Notícias. Segundo ele, o motivo é a falta de entendimento das pessoas que levam ninhadas de animais recém nascidos para doação. “O que as pessoas não entendem que a feira é uma referência e que elas devem ficar no local até que os seus cães sejam doados. Não somos nós que doamos, mas os donos ou quem traz os animais é que devem buscar doadores.
De acordo com o Dognei, quando ele e os cerca de voluntários de entidades protetoras de animais, como a Spag e a Pata com Pata, ou voluntarios independents, tentam explicar o funcionamento da doação, são maltratados. “Nós não podemos levar os animais que vem na feira para o Canil Municipal, que está com superlotação, como as pessoas querem que seja feito. "Temos vagas para 65 e estamos com 170 cães.
A Feira de Cães recebe uma média de 100 filhotes para doações, por sábado, e entrega até 20 animais. "Se o dono traz 10 animais e doa cinco, tem que levar os outros cinco de volta”. Cães do Canil Municipal também são levados para a Feira.
Além de ser um ponto para que as pessoas levem animais para doação, a Feira também cadastra e encaminha fêmeas para a castração. “Temos um convênio que nos permite oferecer um preço mais acessível para quem pega o cão da feira”. Todos os animais possuem microchips, o que possibilita encontrar o dono, caso o animal seja abandonado, furtado ou suma de casa e seja encontrado por terceiros.