Lizi Dalenogari, da Redação
A luta pelo fim da violência contra a mulher está se unificando em Guarapuava. Prova disso se constatou mais uma vez na manhã deste sábado (14), na segunda edição da Pedalada Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que reuniu representantes dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais – Sisppmug, do Sindicatos dos Bancários, da APP – Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores -CUT , Secretaria da Mulher e comunidade em geral.
Para Sandro Zanona, presidente do Sindicato dos Bancários, a iniciativa pretende chamar a atenção para este assunto que ainda é tabu para muitos. "Precisamos mudar a mentalidade machista das pessoas sobre este assunto tão sério. A violência é prejudicial para todos. E outras questões devem ser levantadas a partir daí. Ainda vemos mulheres desempenhando o mesmo trabalho de homens e recebendo menos por isso. É uma desigualdade que acaba impedindo que as oportunidades sejam iguais e que a violência seja vista como algo normal", destaca.
"Entre nossos servidores públicos temos casos de homícido por violência doméstica. Este é um problema de todos nós", afirma Cristiane Wainer, presidente do Sisppmug. "Temos que abrir este debate com toda a sociedade e lutar pelo fim de todo tipo de violência. Precisamos urgentemente dar um basta e por isso nossa luta é unificada", ressalta.
Já para Terezinha Daiprai, presidente da APP- Sindicato de Guarapuava, os princípios são a 1ª pauta da categoria. "O respeito, a igualdade de gênero, o fim da violência contra a mulher, a lei que define o feminicídio como crime hediondo são conquistas do movimento das mulheres espalhados pelo país. É uma evolução que precisa estar pulsante na sociedade. Porque o processo de mudança de mentalidade tem que crescer em casa, dentro dos lares, das nossas escolas para depois refletir na sociedade", esclarece.