Bárbara Franco
Um agente penitenciário que participa das manifestações nesta terça feira (17) em Guarapuava relata como é a rotina e os ricos de quem trabalha no Centro de Regime Semi Aberto de Guarapuava (CRAG). Segundo o policial que preferiu não se identificar por medo de represálias, logo cedo os agentes abrem as celas e servem o café da manhã. Em seguida os presos que realizam algum trabalho no CRAG e vão para suas atividade. Os que não trabalham são levados para banho de sol que dura duas horas.
De acodo com o agente, os semi internos alomoçam e depois quem não possui atividade é levado para a cela. Aproximadamente 90 presos trabalham fora da penitenciária. "Alguns trabalham na Surg [Companhia de Serviços de Urbanziação de Guarapuava], outros na Cooperativa Agrária e em outras empresas da cidade", explica o agente.
Os presos que realizam atividades externas tem até as 18h para retornar ao CRAG.
O maior perigo para os agentes penitenciários, segundo o agente é no periodo da noite, pois todos os presos estão na penitenciária. " Nós prestamos assistência 24h por dia e a única arma que temos é o diálogo e em último caso usamos a caneta, onde emitimos um comunicado para a diretoria, sobre a ocorrência".
O agente resalta ainda que o trabalho é intenso, pois além das atividades diárias os presos tem ainda assistência médica, aulas durante os três periodos, entre outros suportes. " Os presos são acompanhados por nós em todas as atividades que realizam. Temos um contato direto com eles e fazemos tudo isso desarmados".