Da redação, com agência
De acordo com uma projeção divulgada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) nesta terça-feira (17), a frota de veículos movidos a álcool e gasolina, os populares flex, deve superar os modelos somente à gasolina no Estado daqui cinco anos. Pela estimativa, o Paraná deve chegar a 3.583.275 carros bicombustíveis em 2020.
“Nos últimos cinco anos, a frota de veículos flex cresceu em média 25% ao ano. Caso siga nesse ritmo acelerado, nos próximos cinco anos a frota de veículos bicombustível ultrapassará em 56.930 veículos a frota movida a gasolina”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Hoje, os veículos flex compõem 30,8% da frota paranaense (1.998.728), enquanto em 2010 representavam 18,8% (948.259). Já os veículos movidos a gasolina, apesar de ainda serem em maior número, com 3.219.485, sofreram uma queda de 60% para 49,6% no que se refere a representação da frota.
Mudanças
Desde ontem, segunda feira (16), passou a valer a determinação do Governo Federal de aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina de 25% para 27%. A medida vale para a gasolina comum e para a aditivada e, segundo o ministro de Ministério de Minas e Energia, o preço do litro da gasolina nos postos de combustível não será alterado.
Em 2014, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Licenciamento total de automóveis e comerciais leves flex no Brasil chegou a 2.940.508, o que corresponde a 88,2% do total.
Outros combustíveis
No Paraná número de veículos a diesel que entraram em circulação nos últimos cinco aumentou 29,8%, saltando de 469.962 para 610.170. Em contrapartida, os veículos a álcool já sofreram uma queda de 5.706 (1,4%), na comparação com o mesmo período.
Hoje existem no Estado 3.219.485 veículos a gasolina, dos quais 58% são automóveis, 27,5% são motocicletas e 6,4% motonetas. Enquanto a frota de veículo de veículos álcool/gasolina chega a 1.998.728, sendo 79,3% automóveis, 10,3% caminhonetes e 4,8% motocicletas.
Produção
O Paraná ocupada a terceira posição na produção nacional de veículos (11,6%). Fica atrás apenas de São Paulo (45,3%) e Minas Gerais (22,0%). Na sequência, aparecem no ranking o Rio Grande do Sul (10,3%), Rio de Janeiro (4,9%), Bahia (3,4%) e Goiás (2,6%). Os dados são do último levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).