Sabe aquela história do “papagaio de pirata”? Pois é o que não falta no cenário político também de Guarapuava. O que tem de gente – digo, políticos – “pegando carona” em obras e realizações de outros, não está escrito. Ou melhor, está escrito sim, em outdoors, em matérias, em releases, em anúncios. Não que deixem de ter algum mérito, mas a pressa em se antecipar a outros, em dizer que foram autores de indicações determinadas pela Casa Civil ou que exijam nomeação de funcionários de carreira – como é o caso do DER – , é apenas um exemplo. É muito comum também um político ter acesso a cronogramas de obras que vão ser executadas e em seguida apresentarem pedidos, para mais tarde, após a execução, chamarem a autoria para si. Assim como é de praxe, quando questionados sobre determinada nomeação, remeterem a resposta pedindo que a informação seja confirmada pelo nomeado. Qual contemplado com um cargo falaria o contrário? Santa ingenuidade!
Outra ação costumeira, principalmente, de assessorias de imprensa, é buscar um foco diferenciado num evento para repercutir e “plantar” o nome do seu assessorado. Pecado? De jeito nenhum! Mas perante os olhos de quem está atento tudo isso pode beirar o ridículo