Cristina Esteche
Com uma estrutura construída para abrigar 120 presos, a superlotação passou a fazer parte do cotidiano da carceragem e dos policiais de Guarapuava. De acordo com o delegado chefe da 14a SubDivisão Policial, Rubens Miranda, nesta terça feira (05), aproximadamente 300 presos dividem as celas. Embora a carceragem esteja sob a responsabilidade da Secretaria de Justiça, ainda depende da estrutura da 14aSDP, ligada à Secretaria de Segurança Pública.
Além da superlotação, a fragilidade do prédio expõe riscos. O muro que cerca o local é baixo e sem segurança, o que permite que terceiros, especialmente adolescentes, atirem aparelhos celulares, baterias e drogas para o pátio.
“A estrutura é muito precária”. De acordo com o delegado, até então apenas uma guarita “minúscula que não comporta nem o uso de armas” possibilita que apenas um policial faça a segurança externa do pátio. “Agora estamos fazendo algumas reformas, aumentando o alojamento para policiais e fazendo uma passarela que liga a guarita – que está ficando maior, inclusive com banheiro – à parte interna da delegacia. “Hoje a guarita está em condições desumanas. O policial tem que ficar estático e os outros tem que subir no telhado para fazer a segurança”.