A Vigilância Sanitária e Ambiental de Candói mobilizou dezenas de estudantes para fazer um arrastão contra a dengue. Com o aumento de casos da doença que se espalha por todo o Brasil, o departamento da Secretaria da Saúde decidiu priorizar o trabalho de orientação e prevenção. Com a ajuda de quatro funcionários e de 175 membros da Associação Universitária de Candói (AUC), mais de 630 casas foram visitadas e receberam dicas de como evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue.
Alessander Batista, coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental, diz que mutirões como este realizado no dia 18 de abril são decisivos para combater o problema. “Nós orientamos a população sobre os fatores que podem contribuir para aumentar a proliferação do mosquito da dengue e que podem ser eliminados das residências. Num único dia foi possível fazer algo para diminuir a quantidade de criadouros e possíveis focos, pois infelizmente já identificamos o mosquito em nossa cidade”, informa Alessander.
Além das casas localizadas na Sede de Candói, os voluntários também visitaram os imóveis da comunidade Lagoa Seca. “Se a dengue não for combatida, nós poderemos ter sérios problemas no futuro. Por isso é importante preservar este ambiente que temos hoje e nos livrar de qualquer possível foco ou criadouro. Cada um precisa fazer a sua parte para manter o município do Candói livre do mosquito Aedes Aegypti que é o causador da dengue”, comenta o secretário da Saúde, Valdir da Costa.
FORMAS DE PREVENÇÃO
A melhor arma contra a dengue é a prevenção. E para evitar que a doença se espalhe é preciso combater os focos de acúmulo de água e locais que facilitem a desenvolvimento do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. É importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
CUIDADO COM SINTOMAS
Normalmente os sintomas da dengue aparecem a partir do terceiro dia depois da picada do mosquito transmissor. Mas o tempo médio é de cinco a seis dias, o chamado período de incubação. Por isso, atenção para sintomas como febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e do apetite, manchas e erupções na pele, náusea, vômito, tonturas, cansaço extremo ou dores nas articulações. Diante disso, procure o posto de saúde mais próximo de casa.