Cristina Esteche
As duas mulheres presas por tentar raptar um bebê em Guarapuava em junho de 2013, também cometeram o mesmo crime em Santa Bárbara d’Oeste (SP) e em Londrina em maio do mesmo ano cometeram o mesmo crime em Londrina, no mês de maio. A informação foi confirmada na época pelo delegado da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Tiago Galiano Freitas. A mãe da criança reconheceu Ângela Nicoliche e Aparecida Marta Nicoleti, após a dupla ser presa no interior paulista e aparecer na televisão.
Assim como fizeram em Guarapuava, as criminosas simularam pertencer a um movimento religioso e ofereceram ajuda para a mãe de um bebê, com a intenção de sequestrar a criança. O rapto só não aconteceu porque uma tia da mulher desconfiou da atitude das sequestradoras.
Em Guarapuava, Ângela e Aparecida causaram uma tragédia no bairro Santana, no dia 1º de junho. Tentando levar um bebê de três meses, elas deram um sonífero para a mãe, Ana Paula Galeski, de 19 anos. Depois, incendiaram a casa onde a jovem estava. O menino foi resgatado por vizinhos, que suspeitaram da atitude de Ângela quando ela tentava fugir com uma bolsa. Já Ana Paula, que teve 42% do corpo queimado, morreu 24 dias após o incêndio.
No dia 20 de agosto de 2013, as duas e mais uma uma terceira mulher, conseguiram sequestrar um recém-nascido em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, mas foram presas na casa onde moravam. A polícia chegou ao local após o relato de um taxista, que teria realizado o transporte das criminosas em várias ocasiões. O delegado adjunto da 14a Subdivisão Policial de Guarapuava, Alisson Souza foi até Santa Bárbara do Oeste e reconheceu as duas suspeitas.