Cristina Esteche
Cerca de 40 presos que encontram-se na Cadeia Pública de Guarapuava estão irregulares. Por já terem sido condenados deveriam ter sido transferidos para a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) ou para outro presídio no Estado. A cadeia é para prisão temporária.
Com 320 presos, ou seja, convivendo com superlotação carcerária, a transferência dos condenados, desafogaria as celas, atualmente com até 12 presos num espaço projetado para duas pessoas. De acordo com o delegado chefe da 14a Subdivisão Policial, Rubens Miranda Junior , embora a superlotação continuasse existindo, poderia evitar tentativas de fugas. “Quando o preso ainda não foi julgado há a esperança de ser absolvido, mas quando já está condenado ele pensa em fugir”. Ontem, quarta feira (27) uma ação conjunta entre as polícias civil, militar e agentes carcerários impediram uma fuga em massa em Guarapuava. “Um mínimo de 20 presos ganhariam as ruas da cidade”, disse o delegado.
A transferência de presos condenados é uma atribuição do Comitê de Transferência de Presos (Cotransp), sediado em Guarapuava, sob a supervisão da Vara de Execuções Penais (VEP).
A Rede Sul de Notícias (RSN) tentou contato com a juíza responsável pela VEP, Patrícia Roque Carbonieri, mas a informação obtida é de que a magistrada não concede entrevistas.