22/08/2023
Segurança

Ação conjunta investiga morte do filho do comandante do Corpo de Bombeiros

Guarapuava – As delegacias de Homicídios, de Furtos e Roubos e de Furtos e Roubos de Veículos e o Comando do Policiamento da Capital da Polícia Militar investigam a morte de Jorge Guilherme Marinho Martins, 27 anos, filho do comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Luiz Thais Martins. O rapaz foi baleado por volta das 6h30 desta quinta-feira (22), quando deixava a namorada em casa, no Alto Boqueirão, em Curitiba. Ele morreu no local e Jéssica Andrade Casas, 21, foi ferida no ombro. Ela está hospitalizada e já conversa com a família e os policiais.
“Assim como o pai, Jorge Guilherme era um rapaz cheio de vida, um atleta, figura admirada, respeitada e querida por toda família e por todos que o conheciam. Amava o futebol de salão e vivia para cuidar das irmãs e sobrinhas. Em meu nome e em nome de todos os policiais civis e militares do Paraná, manifesto meus sentimentos e nossa solidariedade aos amigos e familiares de Jorge Guilherme”, disse o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
De acordo com as primeiras informações levantadas pela polícia, Jorge Guilherme e Jéssica foram abordados na Rua Conde de São João das Duas Barras, quando estacionavam o veículo Gol, em frente à casa da moça, no Alto Boqueirão. Segundo depoimento informal da jovem, Jorge teria reagido à abordagem do assaltante, que atirou com uma pistola calibre 765 e a atingiu no ombro. Jorge Guilherme saiu do carro, quando foi atingido por três tiros. Mesmo gravemente ferido, ele deu a volta no veículo e caiu ao lado da porta do passageiro, onde morreu. A jovem foi encaminhada para o Hospital do Trabalhador e não corre risco de morte.
Segundo a polícia, os tiros foram ouvidos pelo pai e irmão de Jéssica, que saíram à janela da residência. Eles conseguiram ver um homem moreno, alto e magro que fugiu em direção a uma esquina. A polícia trabalha com a possibilidade de um outro homem conduzindo uma moto ter participado da ação.
As delegacias trabalham em conjunto, trocando informações para tentar chegar aos autores do crime. O pai da moça foi encaminhado para o Centro de Operações Policiais Especiais para tentar fazer um retrato falado do suspeito.
AEN

Cristina Esteche

Jornalista

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