22/08/2023


Geral

Projeto atende cerca de 1,4 mil mulheres em Guarapuava

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Da Redação

São 1,4 mil integrantes distribuídos em 70 grupos implantados nos bairros e distritos de Guarapuava e que compõem o protejo Tecendo o Amor. Como o nome traduz,  as mulheres de todas as idades  tem aulas de crochê, tricô, e outros tipos de artesanato em cursos desenvolvidos pela Secretaria de Assistência Social de Guarapuava. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação da Prefeitura, os grupos se reúnem semanalmente  com o intuito de produzir e vender os artesanatos, gerando uma renda extra. “No início de cada turma, entregamos um kit contendo fios, barbantes, tintas, tecidos em geral, chinelos para bordar, entre outros produtos. Nas primeiras vendas, elas terão cem por cento de lucro. Depois, vão adquirindo os materiais para sua produção e comercialização”, explica a coordenadora do programa, Vandeca Bochenek.

 O projeto tem a parceria de igrejas e associações, que cedem os espaços para o funcionamento do projeto e a organização de bazares e feiras. A professora Kezia da Costa Kloster, que coordena um dos grupos da Associação Betel utiliza o dinheiro que ganha para contribuir com a igreja e com o orçamento da casa. "O que eu arrecado com minhas vendas, eu ajudo a igreja. O restante acrescento na renda mensal de casa”.

As  mulheres grávidas também participam do projeto. Elas ganham todo material para produzir o enxoval do bebê, contando sempre com o auxílio de uma instrutora da Assistência Social. 

O atendimento se estende também ao Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família,  que trata de  mulheres em situação vulnerável e de risco, nas quatro unidades do Centro de Referência de Assistência Social e nas Unidades Básicas de Saúde. Entre os cursos de artesanato disponíveis, estão o de bordado em chinelos e tecidos, pintura em tecido, crochê e tricô. Todo material é fornecido pela Assistência Social.

O Tecendo Amor também proporciona momentos de lazer e aprendizado aos funcionários do Departamento de Varrição da Surg.  “A relação entre os funcionários melhorou cem por cento. Aqui eles podem conversar e interagir de uma forma saudável, saindo da rotina”, acrescenta o presidente da companhia, Fernando Damiani.

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Cristina Esteche

Jornalista

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