22/08/2023

Outras redes

imagem-97543

Facebook virou praticamente um sinônimo de ´rede social´e ainda que seja a maior e mais popular, não é a única. Cada rede tem seu público, seus códigos de linguagem e até de etiqueta. Apostas dizem que chegará o dia em que o Facebook tomará o rumo do Orkut; nossa rede de estreia, que acabou definitivamente no ano passado depois de 10 anos de bons serviços prestados à capacidade humana de distração [sdds Orkut! ;(]

Twitter: O twitter surgiu durante um brainstorm entre amigos, e a ideia inicial era fazer um serviço de troca de SMS online. Em 2007, durante um festival alternativo de música, os painéis ficavam mostrando mensagens curtas trocadas entre os usuários em tempo real e em poucos dias a rede passou de 20.000 para 60.000 usuários. Hoje tem cerca de meio milhão de perfis.

Os usuários são identificados por um username precedido de @[arroba], e tem 140 caracteres para divagar, opinar, compartilhar links, dar retweet – equivalente a´compartilhar´o status alheio, ou reply [responder quando for mencionado]. É uma rede ágil, e ainda que tenha perdido boa parte da popularidade que detinha entre 2008 e 2009, conta com uma bancada fiel e costuma pautar assuntos para as outras redes.

Bacana: O foco é a troca de informações e opiniões gerais, com pouco espaço para o diário pessoal, como acontece no facebook.

Nem tanto: É um ambiente mais propício a gafes, justamente pela rapidez e concisão. Mesmo para usuários privados, qualquer print vale mais 140 caracteres e muita gente já foi demitida ou ganhou um destaque eterno nas buscas do google por causa de um tweet infeliz.

Instagram: O instagram tem apenas 4 anos e mais de 200 milhões de usuários. Os números são mesmo impressionantes: 60 milhões de fotos são publicadas diariamente – e a @kimkardashian tem quase 28 MILHÕES de seguidores.

Bacana: Sua gama de filtros podem melhorar consideravelmente uma foto [ou disfarçar um pouco uma que ficou péssima] e virou a plataforma de divulgação perfeita para qualquer produto de forte apelo visual.

Nem tanto: Especialmente nos perfis de celebridades, acontece um fenômeno bizarro: fãs que anunciam nos comentários que 1) seguem de volta [SDV], 2) trocam likes e 3) trocam elogios [!!!].

Sempre que vejo isso não consigo deixar de pensar na voz do Sérgio Chapelin, do Globo Repórter: onde vivem? de que se alimentam?

Snapchat: Apontada como a rede para onde os jovens vêm migrando depois da chegada dos parentes ao Facebook. O aplicativo permite o compartilhamento de fotos, vídeos e mensagens que duram apenas alguns segundos e somem depois. 

É a rede oficial do ~manda nudes~

Bacana: As possibilidades que algo efêmero traz: o texto não precisa ser muito elaborado ou a foto impecável – já que vai desaparecer em pouco tempo. Isso aliado à sensação de privacidade, com os compartilhamentos feitos somente para usuários selecionados.

Nem tanto: A sensação de privacidade é só isso: uma sensação. É possível tirar prints das postagens, tornando o jogo arriscado, dependendo que se decide compartilhar.

Ps1: Você ainda passa muito tempo no facebook ou já está testando novas alternativas?

Ps2: I´m back, babies! U-huuuu

 

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

Este post não possui termos na taxonomia personalizada.

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo