Da Redação
Entre os políticos paranaenses que contrataram a assessoria do escritório jurídico Gonçalves, Razuk, Lemos & Gabardo, além de Bernardo Ribas Carli (PSDB), que pagou R$ 10 mil,
outros deputados estão entre os clientes da banca, assim como a senadora Gleisi Hoffmann (PT), com o pagamento de R$ 100 mil. Os escritórios estão sendo investigadoa pela nova fase da Operação Lava Jato, sob a suspeita de serem destinatários de dinheiro supostamente desviado de contratos com órgãos públicos.
De acordo com a Polícia Federal, o peemedebista Marcelo Almeida (PMDB), investiu R$ 160 mil, figurando com o deputado que mais gastou com o escritório jurídico. Assim como Carli, Angelo Vanhoni (PT) (PSDB) pagou R$ 10 mil. Já Pedro Guerra (PSD), de Pato Branco, gastou R$ 17,6 mil. Segundo a PF, pesquisas em fontes abertas apontam que não existe relação entre os escritórios de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck e Gonçalves, Razuk, Lemos & Gabardo e as empresas do grupo Consist.
Entretanto, segundo matéria da Gazeta do Povo, as empresas do grupo pagaram aos escritórios cerca de R$ 7,2 milhões entre 2011 e 2015. “Tal fato causa estranheza pelo fato de que, caso os escritórios tenham prestado serviços jurídicos contenciosos ao grupo Consist, seria inevitável a vinculação entre eles em decorrência de publicações em diários oficiais, por exemplo”, diz o inquérito da PF. Os investigadores afirmaram que executivos da Consist confirmaram que realizavam pagamentos a empresas indicadas pelos operadores Milton Pascowitch e Alexandre Romano sem a devida prestação de serviços. A PF investiga agora quem seriam os destinatários finais do dinheiro.