Cristina Esteche – Foto Ilustrativa
Pressionados por movimentos populares os casos de reduções de subsidios de vereadores aumentam a cada dia. O primeiro a dar o exemplo foi Santo Antonio da Platina onde uma empresária se revoltou com a proposta de aumento que aconteceria na Câmara. A população se mobilizou e o salário do prefeito, que iria de R$ 14,7 mil para R$ 22 mil, será agora de R$ 12 mil. Já o salário do presidente da Câmara, que passaria de R$ 4 mil para R$ 8,5 mil, vai ser de R$ 970. O dos vereadores, que subiria de R$ 3,7 mil para R$ 7,5 mil, também será de R$ 970.
Bastou a primeira conquista para que outros municípios seguissem o exemplo. Em Jacarezinho, um vereador de ganha R$ 6,2 mil por mês. Mas com a redução, o valor será de R$ 4.340 mil a partir de 2017. Porém, o movimento de eleitores quer que o subsídio seja de apenas um salário mínimo, ou seja, R$ 788.
Em Mauá da Serra, a pregação de um padre durante a missa despertou a consciência de eleitores e os próprios vereadores apresentaram um projeto para baixar os salários, de R$ 3 mil para R$ 820, a partir de 2017.
Curitiba também está inserida nesse contexto. Umestudante de direito começou um movimento para baixar os salários dos vereadores. Tiago Regis quer os vereadores passem a receber apenas 10% do valor atual, que é de R$ 15.156,70 por mês. O presidente ganha R$ 19.703,71.
O movimento já já ganhou as ruas da capital paranaense e uma página no Facebook – “Pela Redução Salarial dos Vereadores de Curitiba”. A home já passa de 6 mil integrantes. O movimento está recolhendo assinaturas pessoalmente e pela internet para a elaboração de uma proposta formal.
Nesta quinta feira (27) Guarapuava também vai à luta em busca da redução, não apenas do subsídio, mas também para cortar o percentual do repasse mensal da Prefeitura ao Legislativo Municipal. A ampliação do horário de expediente também é uma das exigências que será feita pela população.