* Da Redação
O presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava, João Carlos Gonçalves, o “João Napoleão”, lançou mão na manhã desta quarta feira (09) de uma estratégia para tentar intimidar o jornalismo realizado pela Rede Sul de Noticias.
João Napoleão convocou a imprensa local e regional para uma coletiva onde apresentou falsas denuncias contra a Rede Sul de Noticias e sua diretora, Cristina Esteche. Conforme Napoleão, a Rede Sul estaria realizando um “achaque” contra ele, na tentativa de extorquir recursos através de uma possível licitação que seria realizada.
De acordo com Cristina Esteche, as acusações de Napoleão são infundadas e inverídicas. “Ele (Napoleão) convidou a Rede Sul para algumas conversas querendo lançar uma licitação, cujo objeto seria a possível retomada da programação da TV Câmara. Houve apenas contatos informais, onde ele pediu se a Rede tinha interesse na participação em um processo licitatório. A Rede Sul não compactua com acordos pré estabelecidos e o que esperávamos era a realização de uma licitação, aberta para a participação de empresas de todo o País, respeitando os critérios de transparência, isonomia e publicidade, como a Lei de Licitações prevê. Porém a realização de tal processo licitatório não passou de consulta prévia e já aconteceu há algum tempo. O único contrato que foi realizado entre ele e a Rede, vale destacar que foi verbal, foi a elaboração de matérias jornalísticas para um jornal impresso específico que circulou no inicio de agosto e algumas matérias específicas dele (Napoleão) publicadas na Rede Sul sobre suas atividades legislativas. Esse contrato originou cobranças financeiras por parte do Departamento Comercial. O que pretende o presidente com as acusações falsas e caluniosas é intimidar o jornalismo imparcial e sério da Rede Sul de Notícias, que ao longo dos últimos meses tem se mantido ao lado das manifestações populares que defendem a redução dos subsídios dos vereadores e o número de cadeiras nos legislativos, e abalar a credibilidade da Rede, conquistada ao longo de 14 anos de trabalho no mercado jornalístico. Em momento algum houve qualquer tipo de pressão ou chantagem contra ele e não entendemos a atitude do presidente. Apenas temos a lamentar a postura de João Napoleão”.
As medidas judiciais e criminais cabíveis ao caso estão sendo tomadas.