Para delegado, combate ao tráfico é uma das principais causas da redução de crimes

Da Redação

O combate ao tráfico de drogas aliado às operações preventivas que vem sendo intensificadas pela Polícia Militar, as investigações concluídas com elucidações de crimes e prisões de autores, a apreensão de armas a partir do cumprimento de mandados judiciais  feitos pela Polícia Civil, são as principais causas da redução de crimes dolosos na região de Guarapuava. A avaliação é do delegado chefe da 14a Subdivisão Policial, Rubens Miranda Junior. “Quando você elucida um crime e prende os autores a sensação de impunidade desaparece e a tendência é de que haja retração”. De acordo com estatística divulgada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, em Guarapuava , a queda foi de -34% no primeiro semestre deste ano.

O combate ao tráfico de drogas surge como uma das peças chaves para a região de Guarapuava seja uma das  Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisps), com o menor índice de crimes dolosos do Paraná. “O acerto de contas envolvendo o tráfico de drogas está entre as principais causas dos crimes dolosos e como temos feito prisões constantes, tirando traficantes de circulação, isso contribui para essa redução”.

Já o delegado-geral da Polícia Civil no Paraná, Julio Reis, lembra  que o trabalho atual no interior que foi aprimorado, nos últimos anos, com a instalação de três delegacias estratégicas de homicídios, nos municípios de Maringá, Londrina e Cascavel. “Essa redução é importante e vem se consolidando. Desde o lançamento do programa Paraná Seguro, em 2011, pelo governador Beto Richa, houve essa preocupação com o estabelecimento de metas de redução, que é um processo contínuo”.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Maurício Tortato, ressaltou a análise qualitativa do crime de homicídio para nortear operações policiais, além da troca de informações entre as equipes. “Temos uma verdadeira integração com o Departamento de Polícia Civil, em todo o Estado, e com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Curitiba, que nos têm gerado experiências muito gratificantes. Dentro dessa perspectiva, o compromisso com essa causa pública, sob as orientações macro da política de segurança pública estabelecida pelo Governo do Estado”, destacou.