AOS 25 ANOS, FOZ DO JORDÃO ABRE OS BRAÇOS PARA O DESENVOLVIMENTO

        Mudança da postura política e a participação da comunidade contribuem para que o município cresça</p>       
    <p>Cristina Esteche

Fotos e vídeos: Assessoria da Prefeitura de Foz do Jordão 

Localizado a 76 quilômetros de Guarapuava, Foz do Jordão é um município encantador, mágico. Isso porque, desde as origens históricas, o segredo sempre se fez presente. No entanto, ao ser desvendado, surpreende. O ‘fio dessa meada’ tem tudo a ver com o descobrimento do Brasil. A partir das missões colonizadoras, militares e jesuíticas, seguidas dos bandeirantes. 

 

Conforme registros históricos, por volta do século XVII, essas missões partiam do litoral, interior a dentro, seguindo o rumo do rio Iguaçu. Entre essas andanças, surgiram muitas lendas pelo Paraná afora. E Foz do Jordão, desde o início, é permeada por muitas delas.

Segredo nasce com jesuítas

Conta uma delas que, na época dessas missões, os religiosos que estavam em Guaíra catequizando os índios, tinham acesso a locais de onde estes retiravam pedras preciosas. 

 

E, mais tarde, com a chegada de bandeirantes nessa Região, os jesuítas foram expulsos e levaram consigo muitas dessas pedras preciosas.

 

 

No caminho de volta para o litoral, os jesuítas exaustos pela longa viagem, pararam na Região do ‘encanelado’ do Iguaçu – área próxima à atual Foz do Jordão. Ali deixaram escondidas várias dessas pedras preciosas. 

 

Com o tempo muitas pessoas procuraram o Segredo dos Jesuítas. Sendo uma das prováveis origens do nome Segredo, no qual seria por muito tempo chamado o atual município.

A chegada das expedições

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Todavia, em 1770, o tenente Candido de Almeida Souza, quis reconhecer a fronteira platina de Portugal com a Espanha. Então, chegou à margem esquerda do Rio Iguaçu, na desembocadura do Rio Capivarussu (atual Rio Jordão). 

 

Em 1771, parte de Porto Amazonas a décima expedição de exploração dos Campos de Guarapuava, pelo Rio Iguaçu. Chefiada por Afonso Botelho seguiu até a Região de Porto Vitória, onde encontrou-se com o agrupamento de Cândido Xavier.

 

Assim, juntos, avançaram pelos campos até o Rio Jordão, em área do atual município. Nesse local entraram em luta com os índios da Região. Só com a fundação da Fortaleza Nossa Senhora do Carmo ocorre a presença de ocupação não-indígena na Região de Foz de Jordão. Esse funcionava como um ponto de referência aos colonizadores. Conforme alguns moradores, era local de passagem, onde os viajantes pernoitavam. Ali começou a nascer o povoado de Segredo, embrião de Foz do Jordão. 

 

 

Entretanto, no século XX, ocorre uma grande mudança na vida dos moradores da Vila Segredo. Ali se instalou uma imponente e fábrica de papel e celulose. Conta a estória, que na primeira metade do século, o antigo proprietário da Fazenda onde ia ser construída a fábrica, Sinval Martins de Araújo, possuía nas terras uma vasta área pantanosa. Quando o gado passava por esse local, as patas ficavam moles, e com o tempo esses animais perdiam o casco.

 

Conta-se também que o proprietário dessas terras, contraiu uma doença no ouvido, provavelmente um câncer, cujo tratamento só poderia ser feito nos Estados Unidos. Chegando lá, os médicos puderam constatar que o causador desta doença era um elemento químico: o urânio. 

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                                    </figure>
        <h1>A lenda das correntes</h1>      
    <p style="text-align: justify;">Outra lenda conta que os índios Tupi Guarani, os primeiros da Região, tinham uma espécie de corrente presa a uma rocha por onde alcançavam o rio Iguaçu. De acordo com relatos antigos, eles também conheciam os lugares aonde achar pedras preciosas. Todas guardadas em panelas de barro.</p>     
        <h4>A chegada do desenvolvimento</h4>       
    
Fábrica da Lutcher nos anos 1960 (Foto: Reprodução/Facebook)
<p>De acordo com a história, posteriormente a companhia norte-americana Lutcher S/A, começou a desbravar o local para a instalação da fábrica de pasta de celulose, uma usina hidrelétrica para gerar a energia consumida na fábrica, um aeroporto, e ainda uma grande área residencial para os funcionários. Tudo isso a alguns metros do Rio Jordão. A Lutcher começou a operar em agosto de 1963, transformando-se em um grande impulso para o desenvolvimento da Região.

Exportava celulose de fibra longa e branca, que somente a Lutcher produzia em toda América Latina. O destino era a Argentina, Uruguai e Inglaterra. A vila residencial abrigava então 1.200 operários, e a Vila Segredo em função desta atividade, chegou a atingir o número de 3.500 pessoas.

 

Em dezembro de 1965 a empresa faliu, causando um forte impacto na economia local. Muitas pessoas que viveram na época dizem que a falência ocorreu devido ao fato de que a Lutcher S/A vinha extraindo clandestinamente ‘água pesada’ (urânio) das terras, sem a devida autorização do governo brasileiro.

O povoado voltou a reagir e a crescer novamente. Entretanto, a obra foi paralisada até 1980, quando a Copel se engajou na finalização e construiu uma hidrelétrica, além de uma vila residencial para os funcionários. No período de construção, foi absorvida toda a mão de obra local.

 

Com a conclusão da obra, novamente houve um grande decréscimo na oferta de emprego local, o que acabou causando êxodo de parte da população. Só mais tarde com o desvio do rio Jordão os empregos voltariam a aparecer. 

        <h1>A lenda das correntes</h1>      
    <p style="text-align: justify;"><i>Muitas lendas giram também em torno da fábrica. Conforme moradores antigos, Frederic Lutcher Brown, proprietário da companhia, teria deixado um caixão com um tesouro, afundado embaixo das águas do Rio Jordão. Bem na altura em que o rio se encontra com o Iguaçu e forma belíssimas cachoeiras. </i></p><p style="text-align: justify;"><i style="letter-spacing: 0.3px;">Estes mesmos dizem haver um elevador subterrâneo na fábrica de celulose. Esse elevador leva até uma mina secreta a metros e metros abaixo da terra. Era dali que saía o urânio ou a misteriosa ‘água pesada’, explorado pelos norte-americanos.</i>

 

Os boatos surgiram, principalmente, pela magnitude da fábrica, que praticamente do meio da mata surgiu como um enorme complexo industrial. Mas Foz do Jordão é mesmo um local de segredos incrustrados no território. Assim, já em 1977, surgem os primeiros trabalhos relativos à Usina Hidrelétrica de Segredo.

        <h4>Nasce o município</h4>      
    https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2021/10/WhatsApp-Video-2021-10-21-at-09.30.06.mp4<p>Todavia, no dia 10 de agosto de 1993, começou a se formar a ideia de emancipação da Vila Segredo, então pertencente ao município de Candói. Composta por Zirlei Antônio de Fáveri, Jaime Szernek, Francisco Presa, Pedro Ribeiro dos Santos, Alcides Lerias da Silva e Antoninho Seibel a comissão conseguiu 300 assinaturas favoráveis à emancipação.

 

No entanto, numa das muitas reuniões, Anselmo Albino Amâncio, que veio a ser o primeiro prefeito do município, sugeriu que o nome de Segredo fosse mudado para Foz do Jordão. O argumento era de já existiam dois municípios no país com tal nome e que o de Foz do Jordão seria facilmente identificado nos mapas.

 

Em 8 de fevereiro 1984 houve o referendo favorável à alteração. Dessa forma, em 1995, foi enviado requerimento a Assembleia Legislativa do Paraná, destinado ao então deputado Cezar Silvestri. Por fim, elevado à categoria de município com a denominação de Foz do Jordão, pela Lei Estadual n.º 11.250, de 15-12-1995, desmembrado de Candói. 

De mascate a político

Município que acolhe pessoas vindas das mais diversas partes do país, Foz do Jordão, continua desvendando segredos. Muitos deles, pautados pela garra e pela força dos jordanenses. Para isso, basta dar uma chance a quem deseja fazer acontecer.

Um desses pontos vem sendo marcado desde as eleições de 2020. Foi aí que o antigo mascate e hoje comerciante Francisco Clei da Silva, de Coxim (MS), foi escolhido para mudar os rumos do município. Assim sendo, o homem simples do Centro-Oeste do Brasil que nunca imaginou um dia ser político, imprime uma nova maneira de fazer política.

“O nosso desafio é principalmente a geração de empregos”. Mas o prefeito sabe que não se faz nada sozinho. Assim, nasceu uma nova cultura onde a comunidade é chamada a participar. 

De acordo com o prefeito, a unidade faz parte da administração  municipal. “Deixamos de lado as desavenças políticas. Não há perseguição. Chamamos todos para trabalhar juntos”.

Administrando Foz do Jordão num ano atípico, onde a pandemia da covid-19, surpreendeu o mundo, Francisco Clei da Silva não se intimidou. O primeiro passo foi ‘colocar a casa em ordem’, principalmente, na questão financeira.

Conforme o Assessor de Planejamento, Luciano Henrard, foram quitados R$ 322.537,30 em precatórios. Com isso o município voltou a ter certidões negativas que permitem parcerias com governos estadual e federal.

Município com cerca de 5,5 mil habitantes, dos quais a maioria vive no interior, Foz do Jordão encontra na agropecuária a base da economia. No entanto, não se pode desconsiderar o comércio da cidade.

Mas para manter a qualidade das estradas e facilitar o escoamento da produção, a manutenção faz parte do cotidiano de obras. São 150 quilômetros que precisam ser mantidos, nos quais se incluem linhas de leite, transporte escolar, feiras do produtor na cidade.

Assim, aos poucos, a administração municipal resolve os problemas de gestões anteriores e constrói. Pelas ruas da sede, calçamentos melhoram a mobilidade e crianças ganham um parquinho.

Deputado Aliel, aliado em Brasília

    <p style="text-align: justify;">A abertura política em busca de parcerias tem sido a marca da administração municipal. Assim sendo, o prefeito Francisco Clei da Silva encontrou no mandato do deputado federal Aliel Machado (PSB), a referência na esfera federal.</p>

 

Além da presença constante na Região, o parlamentar tem destinado recursos para diversas áreas. Somente em 2021, Aliel destinou R$ 500 mil em emendas parlamentares para custeio da Saúde.

 

Conforme o deputado, Foz do Jordão vem recebendo uma atenção especial. Junto com o prefeito Clei, secretários e lideranças do município, temos focado em atender as principais demandas que nos chegam.

 

Entre as áreas atendidas pela destinação de recursos está a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes (APAE). Além da área da Cultura; recursos para a compra de equipamentos agrícolas.

 

No entanto, durante visita recente ao município, Aliel assumiu o compromisso de destinar recursos para a aquisição de equipamentos para a manutenção de ruas e estradas. 

Na ocasião, o parlamentar foi recebido pelo prefeito, Francisco Clei da Silva, pelos vereadores, Alcir Rosa dos Santos (PMDB), Edson Bocalon (Podemos), Douglas Antunes Moreira (PSL), Fabieane Manfé e Noreci Claro (ambas do PSB).

 

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p style=”text-align: justify;”>De acordo com Aliel, o país passa por um momento difícil. “Vivemos uma crise de saúde e econômica. Por isso, nosso mandato focou ações para a Saúde e em Foz do Jordão não foi diferente. Iremos continuar auxiliando a administração com recursos para melhorar a vida da população”.

 

*Divulgação de atividade parlamentar conforme art. 6º do Ato da Mesa nº 62, de 2001

        <h2>Artagão Jr. é o braço direito no Governo do Estado</h2>     
    <p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">Apesar de apenas 10 meses de gestão, o prefeito Francisco Clei da Silva, já acumula parcerias e conquistas. No Governo do Estado, por exemplo, a parceria com o deputado Artagão Junior (PSB) se traduz em melhorias para a população. </p><p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">Conforme o parlamentar, a ligação entre a localidade ‘Águas de São Francisco’ e o Porto Fanor conta com R$ 733 mil. São 2,5 quilômetros de calçamento facilitando a mobilidade de moradores.</p>
(Foto: Prefeitura de Foz do Jordão)
<p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">“Grande parte da população mora no interior e merece a nossa atenção”. De acordo com Artagão Junior, outro pedido do prefeito e atendido por ele, é a compra de dois veículos para a Saúde. Ambos somam R$ 120 mil. </p><p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">No entanto, mais R$ 370 mil estão destinados à compra de um rolo compactador. Além disso, obras de recape asfáltico exigem a liberação de R$ 1,5 milhão. Mas obras de infraestrutura passam também pelo projeto de galerias pluviais com tubos de concreto. </p>
(Foto: Prefeitura de Foz do Jordão)
<p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">“Entre as nossas conquistas destaca-se também recursos de R$ 250 mil para a construção da Capela Mortuária. Somos solidários às famílias num momento de muita dor”.</p><p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">Conforme o deputado, os benefícios para Foz do Jordão não param por aí. “Também conquistamos R$ 200 mil para a compra de uma Van de carga. Além de mais R$ 130 mil para um aparelho Ultrassom; outros R$ 300 mil para um caminhão limpa-fossa e mais R$ 50 mil para castração de animais”.</p><p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">Conforme Artagão Junior, em recente reunião com o chefe da Casa Civil, Guto Silva, houve a sinalização de um micro-ônibus para a saúde. Além da implantação de um parque ambiental, construção do portal de entrada da cidade e calçamento desde a frente da agência da Sanepar até a Apae. E o projeto para a construção de 30 casas populares.</p><p style="margin-bottom: 10.0pt; line-height: 115%; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">“Todos esses recursos estão entre convênios já assinados, licitados ou em processo de encaminhamento nas secretarias”.</p>      
        <h2>A força do turismo</h2>     
    <p style="margin-bottom: 10pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Com o retorno gradativo das atividades Foz do Jordão oferece aos visitantes atrações turísticas naturais. São cachoeiras, alagado, pesqueiros e fontes de água mineral os principais chamarizes. Assim, o turismo de natureza contribui para a renda do município, que tem quase 5,5 mil habitantes</p><p style="margin-bottom: 10pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Além disso, a delícia e o poder das águas são o carro-chefe das Termas de São Francisco. Dessa maneira, aquecidas naturalmente e com propriedades medicinais, são experimentadas nas piscinas e nas casas de banho com banheiras individuais para imersão.</p><p style="margin-bottom: 10pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Várias pousadas e recantos também estão prontas para acolher os turistas.</p>      
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