Do Rio de Janeiro veio mais uma boa notícia para o futebol guarapuavano. O STJD decidiu por unanimidade que o Batel poderá ser re-inscrito na Federação Paranaense de Futebol e assim disputar novamente campeonatos profissionais, como a terceira divisão do Paranaense.
A história toda, porém, poderia ter outro desfecho se não fosse pessoas como Alfredo Gelinski, presidente do clube, e Sérgio Leocádio Miranda, o Ratinho, um dos diretores do AA Batel.
Ambos não mediram esforços para contratar o advogado Itamar Cortês, uma das referencias da advocacia esportiva no Paraná, e que convenceu os seis julgadores do STJD a votar a favor do clube guarapuavano na demanda diante da FPF.
De acordo com Ratinho, o imbróglio com a Federação começou em 2012 quando a equipe tentou se inscrever na terceira divisão e foi informada que já não estava mais no quadro de equipes filiadas. De acordo com o presidente da Federação, Hélio Cury, os motivos que levaram a desfiliação foram o longo tempo que o time ficou sem disputar competições (2009 a 2012) e alguns débitos.
Depois do julgmento no STJD ficou definido que o Batel não deve nada a Federação. Com relação ao caso, Ratinho ainda afirmou que Cury não tem olhos para o futebol do interior. “Hélio Cury está acabando com o futebol paranaense” afirmou.
Não é a primeira vez que escuto acusações como essa contra o presidente da Federação. Em março do ano passado, o então presidente da Liga de Futebol de Guarapuava acusou a FPF e Cury de terem excluído injustamente o Madeirit da Taça Paraná daquele ano, depois de uma briga entre o presidente e o Diretor de Futebol do Interior, Leonides Dreveck.
A Taça Paraná, aliás, vem sendo um dos campeonatos mais mal administrados pela Federação. Se antes a competição estadual reunia dezenas de equipes, no último ano apenas quatro times participaram do campeonato.