O número de homicídios do ano de 2017 caiu 12% em todo o Paraná quando comparado com o ano anterior. No ano passado foram 2.184 casos contra 2.476 em 2016. Em Guarapuava os crimes dolosos (com a intenção de matar) também tiveram redução. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, em 2017 foram registrados 37 crimes dolosos, uma lesão com morte e um latrocínio (roubo seguido de morte), sendo: janeiro (05), fevereiro (02), março (02), abril (04), maio (03), julho (08), setembro (04), outubro (01), novembro (06), dezembro (02). O latrocínio ocorreu em março e a lesão com morte aconteceu em junho.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, os números de 2017 são os menores desde 2007, quando começaram a ser elaborados os relatórios estatísticos. Naquele ano, o Paraná teve 2.687 homicídios e Curitiba 589.
De acordo com a Sesp, a redução não foi só em relação aos assassinatos. O número de roubos em todo o Paraná caiu 12,59% no ano passado. Na capital paranaense a redução ainda maior: 18%.
O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita, afirmou que esses resultados refletem os investimentos feitos pelo Governo do Estado nos últimos sete anos, principalmente em pessoal, viaturas e armamento. Neste período, a taxa de homicídios caiu 33% em todo o Estado, saindo de 3.276 casos em 2010, para 2.184 . Em Curitiba, a redução é ainda maior e alcança 50%. O número de ocorrências caiu de 750 (em 2010) para 379 no ano passado.
INTEGRAÇÃO
O delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis, também ressalta os fatores que resultaram na queda do número de homicídios. “A importante redução de homicídios ocorreu em razão de diversos fatores, entre eles os fortes investimentos do Governo na área de segurança pública, com compra de novas viaturas, armamento e qualificação dos seus policiais. Os índices vêm apresentando queda em razão, também, dos trabalhos integrados entre as polícias Civil e Militar”, afirma Reis.
O delegado-geral lembra, também, que neste governo foi criado a Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na capital e em algumas delegacias de homicídios no interior, fazendo com que os policiais trabalhassem de forma mais dedicada aos crimes de homicídio, resultando todos estes fatores nessa importante redução.
MENOS ROUBO A COMÉRCIO
O roubo a comércios em todas as regiões do Paraná caiu: redução de 28,3% em Curitiba e 27,6% em todo o Estado.
Os assaltos a residências também diminuíram no ano de 2017 comparado a 2016: 26,8% em Curitiba e 9% em todo o estado. Já o roubo de veículos caiu 23,34% na capital e 9,5% no Paraná.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício Tortato, também ressalta o processo de integração entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. “Os protocolos estabelecidos entre as duas polícias referentes ao atendimento de locais de crimes, por exemplo, favorecem a identificação de testemunhas, a preservação da cena do crime e resulta em uma possibilidade maior de identificação de autor e prisão”, disse Tortato.
“Além disso, o acréscimo de três mil policiais militares em janeiro de 2017 melhorou a dinâmica operacional, assim como o incremento logístico, o poderio bélico e o aumento da presença policial”, afirmou.
INVESTIMENTOS
A partir de janeiro de 2017, cerca de três mil novos policiais foram para as ruas de todo o Paraná para reforçar a segurança – depois de passarem pelo curso de formação. Além disso, a Secretaria da Segurança Pública comprou em 2016 e 2017 mais de duas mil viaturas, sendo 1.528 só para a Polícia Militar, que faz o trabalho ostensivo e de patrulhamento. Sem contar, as 250 viaturas que foram alugadas e destinadas ao trabalho da PM.
Armas importadas, como as pistolas Glock, foram adquiridas e entregues aos policiais de grupos de elite das Polícias Militar e Civil. Além disso, foram comprados 8 mil coletes balísticos e recebidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) quase 2 mil.
Desde o primeiro ano da atual gestão já foram contratados 11 mil novos policiais e adquiridas três mil novas viaturas. O resultado destes investimentos fica claro quando comparados com os índices criminais de 2010 – último ano da gestão anterior.
CAIXAS ELETRÔNICOS
A redução nas explosões de caixas eletrônicos foi de 61,8 % em comparação com o ano anterior. Em 2017 foram 50 casos e em 2016, foram 131. Além disso, o índice de roubo a bancos reduziu em 30% em todo o Estado.
OS NÚMEROS NA REGIÃO
Bituruna: 03 crimes dolosos
Campina do Simão: 0
Foz do Jordão: 01
Pinhão: 13 e 01 latrocínio
Candói: 13 e 01 latrocício
Pitan14ga: 02
Reserva do Iguaçu 01
Santa Maria do oeste: 03
Turvo: 01 e 02 latrocínios
Goioxim: 01
Laranjeiras do Sul: 06
Laranjal: 02
Rio Bonito do Iguaçu: 07
Francisco Beltrão: 09
Foz do Iguaçu: 73 – 01 latrocínio e 01 lesão com morte
Pato Branco: 06
Marquinho: 0
Nova Laranjeiras: 06
Palmital: 02
Virmond: 0
Chopinzinho: 0