Da Redação, com Gabriela Brandalise
Curitiba – Um total de 8,29 milhões de pessoas físicas negativas no país na Região Sul ao final de abril, o mesmo que 37,16% da população adulta. É a terceira região com mais endividado. Em todo o país, o número é de 59 milhões de pessoas, o mesmo que 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) foram divulgados nesta quinta (11) pela Federação das das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), por meio da Base Centralizadora Faciap de Proteção ao Crédito (BCF).
O número de devedores do Sul mostrou queda de -6,42% em abril de 2017. A variação é a menor de toda a série histórica, sendo que a região vem mostrando retração do indicador na base de comparação anual desde julho do último ano. Já na passagem de março para abril de 2017, o número de inadimplentes caiu -1,03% no Sul. No país como um todo, houve queda do indicador de -0,35%.
BANCOS CONCENTRAM A MAIOR PARTE DAS DÍVIDAS
O número de dívidas em atraso na região também recuou em abril de 2017. A queda foi de -12,46%, maior retração desde o início da série histórica. O indicador, que chegou a crescer 7,84% em setembro de 2015, seguiu mostrando desaceleração desde então. Quando se trata da passagem de março para abril, houve queda da quantidade de dívidas de -3,92%. No país como um todo, o número de pendências caiu -1,94% no período.
A abertura do indicador por setor da economia mostra que todos os segmentos apresentaram queda anual do número de pendências na região. A mais significativa foi a de Água e Luz (-42,73%), seguida por Comunicação (-15,59%), Comércio (-15,62%) e Bancos (-7,07%).
Em termos de participação, os Bancos lideram, concentrando com 48,34% das pendências. O Comércio aparece em seguida, com 22,55% do total, e Comunicação representa 17,22% do número de dívidas. Devido às expressivas variação e participação, o Comércio foi o segmento que mais contribuiu com o resultado de abril do indicador, impactando em -3,65 pontos percentuais, seguido de perto pelo impacto dos Bancos (-3,22 pontos).