3ª Feira da Agroindústria tem recorde de expositores

Da Redação, com Assessoria

Neste final de semana (14 e 15), foi difícil passar pela grande estrutura montada na Praça Cleve e não ficar admirado com a movimentação. Foi a Feira Regional da Agroindústria Familiar, promovida pela Secretaria de Agricultura de Guarapuava e o Sebrae, que se consolida a cada realização. Na segunda edição, realizada no primeiro semestre do ano, foram 50 expositores. Desta vez, o número chegou a 88, sendo 70% do município, além de outras regiões do Paraná. “Demos a oportunidade e os produtores abraçaram o empreendimento. O aumento significativo na participação são os frutos deste trabalho sério, com foco no desenvolvimento e geração de renda”, explana o prefeito Cesar Silvestri Filho.

Na feira, produtos para todos os gostos: queijos, mel, embutidos, temperos, vinhos, diversas massas, conservas, temperos, cerveja artesanal e panificados. A comerciante Adélia Mitelstelsdd levou uma variedade de doces sem glúten e sem lactose. Doceira há 30 anos, ela avalia este como o melhor momento da carreira, já que além da Feira da Agroindústria, também participa da Feira do Produtor. “Com os dois eventos,ampliei a renda e me sinto mais valorizada no mercado. É um orgulho”, comenta. No evento, os visitantes ainda puderam conferir diversas opções de flores, plantas e artesanato, como das participantes do Projeto Orquídea, desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. Também teve a praça de alimentação.

O feirante Egon Wegner expôs em todas as edições da Feira da Agroindústria. De acordo com ele, cada um dos 350 km que separam Guarapuava do município de Rolândia, onde vive e produz panificados com a família, valem a pena. “Participei e vou participar sempre. Pela recepção, pelas amizades e, claro, porque a comunidade se envolve e adquire os produtos”, comemora. O movimento chamou a atenção da vendedora Noeli de Jesus Abreu. Ela resolveu conferir as novidades do evento e se surpreendeu com o sushi da dona Marlene e as delícias da comida baiana. “É diferente do que estamos acostumados e por um preço acessível. Adorei”, opina.

“Os produtores veem na feira uma oportunidade de se lançar no mercado e ampliar a renda. Além disso, para a comunidade, oferecemos o que mercados em geral não possuem. Também prezamos pela qualidade em cada produto. Tudo isso resulta em uma feira que, mesmo em meio a tanta chuva, foi um sucesso”, avalia o secretário de Agricultura, Itacir Vezzaro.