Desde o dia 1º de agosto, a Secretaria de Saúde do Paraná deu início a um novo período epidemiológico da dengue. Conforme as informações do boletim da Secretaria, a 5ª Regional de Saúde que tem sede em Guarapuava, notificou o primeiro caso suspeito. O caso ocorreu em Laranjeiras do Sul e ainda aguarda resultado de exame. O boletim é da tarde dessa terça (31).
Assim, segundo o informe, houve confirmação de 18 novos casos em todo o Estado. Desse modo, há ainda, 915 casos em investigação e nenhuma morte neste período. Até agora, 125 municípios registraram notificações de dengue, 38 a mais do que na semana anterior. Do total de 22 regionais no Estado, 21 foram notificadas. O boletim apontou ainda que houve um aumento de 90,54% das notificações, passando de 740 para 1.410.
O secretário de Saúde, Beto Preto, alertou sobre a importância da população ficar atenta a possíveis focos de transmissão, principalmente agora que os casos de notificações quase que triplicaram. “Apesar do momento que passamos ser de atenção à covid-19, não podemos deixar de lado a dengue. É uma doença grave, por isso precisamos da colaboração de todos. Deixar ambientes internos e externos limpos favor a eliminação dos focos do mosquito. Precisamos nos cuidar”. Pelo menos 90% dos focos são em ambiente residencial.
REDUÇÃO DURANTE A PANDEMIA
No período referente a 2020/2021 houve redução no número de 87,7% nos casos suspeitos em relação ao período anterior (2019/2020) e terminou em 27.889. O total de casos suspeitos no período anterior ficou em 227.724. Em Guarapuava, o número de suspeitos no período 2019/2020 ficou em 67, com quatro confirmados. No atual, houve 16 notificações de suspeitas e uma confirmação.
Ainda com base nos dados divulgados pela Saúde ao fim do período, a 5ª Regional de Saúde, teve redução de 81% no número de casos suspeitos de dengue. Em 2019/2020 houve 484 suspeitas e no encerrado atualmente são 91. Ainda conforme os dados, o município de Palmital que no ano anterior chegou a 135 casos suspeitos e 60 confirmados, no período de 2020/2021 teve apenas três casos suspeitos e nenhum confirmado.
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